Negociação em exchanges de ‘primeira linha’ aumentam e chegam a um terço do volume global

Ranking da CryptoCompare, que avalia e classifica as exchanges de acordo com qualidade do serviço, mostra que melhores empresas aumentaram sua participação no mercado

O volume de negociação nas exchanges chamadas “de primeiro nível” aumentou 61,2% em janeiro, e agora representa 29,3% do total de dinheiro negociado no mercado de criptomoedas global.

As exchanges “de primeira linha”  são aquelas classificadas com notas entre AA e B no ranking de exchanges do site CryptoCompare, que avalia as principais exchanges do mundo, atribuindo-lhes notas de acordo com critérios como risco de fraude, equipe de tecnologia, qualidade de seus mercados, localização geográfica, status legal e fornecimento de dados, entre outros.

O volume das exchanges de nível inferior também aumentou, mas o número ficou abaixo das líderes do segmento: o crescimento do volume nas empresas classificadas com notas entre C e F foi de 46,4%. 

Em dezembro, as exchanges de primeira linha tinham apresentado queda nos volumes negociados. Naquele mês, essas companhias representaram 26,4% do volume total de negociação do mercado de criptomoedas.

O ranking da CryptoCompare também revelou que as exchanges que cobram taxas de compra representaram 76% do volume total negociado no primeiro mês de 2020, enquanto as que implementam o controverso modelo de mineração de taxa trans (TFM) representaram 22%.

Os volumes de produtos derivados de Bitcoin ainda estão sendo dominados pela CME, cujos volumes totais de negociação subiram 145,6%. O produto da Grayscale, o GBTC, também viu seu volume subir.

No que diz respeito aos derivativos nas bolsas de criptomoedas, a OKEx representou o maior do volume diário de derivativos, negociando US$ 4,96 bilhões por dia e capturando 31,1% do mercado. Em seguida aparecem a Huobi, com 26,9%, e a BitMEX, com 19,6%.

Recentemente, o ranking da CryptoCompare mostrou que 30% das exchanges em operação não têm licença e que 3% de todas as empresas do segmento no mundo sofreram algum tipo de hack ou fraude em 2019.

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