Mercado de cards colecionáveis em blockchain da NBA movimenta mais de R$ 200 milhões em 24 horas

Mercado de tokens não-fungíveis da NBA, o NBA Top Shot, teve um fim de semana de recordes de negociação.

A NBA Top Shot, plataforma blockchain da liga norte-americana de basquete para a negociação de cards colecionáveis, bateu um recorde de negociação no último fim de semana, segundo matéria da Exame.

O NBA Top Shot, que é uma parceria entre a liga e a Dapper Labs, movimentou US$ 37,8 milhões em 24 horas, ou R$ 208 milhões em valores atuais.

No mercado, os jogadores e jogadas da NBA são negociados em versão digitai, com cenas dos jogos transformadas em tokens não-fungíveis (NFT), podendo ser negociados por usuários da plataforma.

Os tokens atrelados aos cards colecionáveis valorizam conforme a raridade, o momento do jogo, o resultado final, o número de série e a tiragem de cards exclusivos, da mesma forma como acontecia com as coleções de cards físicos da liga de basquete nos anos 1990 e 2000.

De acordo com os dados do Cryptoslam, quase 30.000 usuários foram responsáveis por 151.000 transações na NBA Top Shot, o que representa o montante de mais de R$ 200 milhões nas últimas 24 horas. É o recorde da plataforma em todos os tempos.

Ampliando a análise para os últimos 30 dias, os números são mais impressionantes, com US$ 145 milhões negociados (R$ 800 milhões) por 52.000 usuários.

O mercado de NFTs tem esquentado nos últimos meses, chegando a outros números impressionantes. No último domingo, um colecionável do português Cristiano Ronaldo em NFT foi negociado na plataforma Sorare, dedicada ao futebol, por US$ 105.000 em ETH.

Além do basquete e do futebol, a Fórmula 1, que representa a elite do automobilismo mundial, também tem uma plataforma de NFTs colecionáveis, a F1 Delta Time, e recentemente anunciou que pode emitir um fan token em parceria com a Socios.

Outra febre do universo de cards, o universo Marvel, também chamou atenção recentemente com um NFT do herói Homem Aranha vendido por US$ 25.000.

Os tokens não-fungíveis têm provado sua usabilidade por permitirem a emissão de um token único atrelado a um ativo real, seja uma imagem esportiva, uma obra de arte ou um item histórico.

No ano passado, o Cointelegraph Brasil publicou uma matéria mostrando que é possível comprar camisas históricas da seleção brasileira, moedas de 1.500 e até mesmo obras de arte de artistas como Cândido Portinari através de NFTs.

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