Nano Art Market lança utility token para favorecer artistas e acesso à produção cultural

Marketplace de obras de arte que adquiriu a plataforma de NFTs Tropix planeja levantar R$ 5 milhões com o NAT.

O Marketplace de obras de arte Nano Art Market, que ampliou suas operações recentemente ao adquirir a plataforma de tokens não fungíveis (NFTs) Tropix, acaba de dar mais um passo no ecossistema das criptomoedas, mas que também envolve a Web3, já que a internet descentralizada é o local através do qual a empresa pretende promover um rol de iniciativas, físicas e digitais, direcionadas a artistas e amantes da arte. 

Trata-se da emissão de um utility token (token de utilidade), o Nano Art Token (NAT), como forma de fomentar um clube de benefícios e como meio de captação de recursos que serão utilizados para a comunidade, dentro do ecossistema da Nano Art. Além do pré-lançamento pela plataforma Nano Art, o token poderá ser adquirido pela exchange descentralizada (DEX) PancakeSwap.

Segundo o jornal Valor Econômico, a empresa planeja capitar até R$ 5 milhões até o final do ano por meio da venda de 50 milhões de NATs, R$ 0,10 cada um, dos quais até R$ 500 mil (10%) serão utilizados para projetos culturais, como manutenção de instituições e residências para artistas.   

De acordo com a publicação, o token criado na rede BNB Chain vai funcionar como um clube de benefícios a artistas e apreciadores da arte, nos moldes de um “museum pass”, o que dá ao NAT a característica de um utility token com os seus detentores sendo favorecidos pelo acesso a exposições e outros eventos culturais, além de descontos em obras de arte. 

Entre os benefícios aos donos do token também está o acesso gratuito à Escola Nano de Arte e Mercado, braço educacional em que a Nano Art promove cursos de história da arte, NFTs e criptoarte, além de outras iniciativas direcionadas a iniciantes no mercado de arte. 

O CEO da Nano Art, Thomaz Pacheco, disse que o fomento da comunidade por meio da emissão do token faz parte de um pacote de iniciativas de digitalização do mercado de arte no Brasil, que, segundo ele, “ainda é muito analógico.” Pacheco acrescentou que as estimativas dos galeristas apontam para uma movimentação anual de até R$ 3 bilhões no país, somente com obras físicas. 

Ele disse ainda que a Nano, avaliada hoje em R$ 60 milhões, também está desenvolvendo um software direcionado à gestão de coleções, a produtos financeiros, e vinculado ao mercado da arte, incluindo uma base de dados relacionados ao circuito nacional. 

No início do ano, o Brasil também ganhou uma plataforma de NFTs focada em obras de arte consagradas de artistas como Francisco de Goya, Salvador Dali e Tarsila do Amaral, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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