Na mira de startups blockchain, cartórios brasileiros arrecadaram R$ 15,9 bilhões em 2019
Os cartórios brasileiros, que prestam serviço notarial a cidadãos e empresas, arrecadaram R$ 15,9 bilhões no ano passado. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reportado pelo Poder 360 na quarta-feira (05).
O segmento de cartórios é um dos setores que estão na mira das startups de blockchain, justamente porque a tecnologia oferece a imutabilidade tanto em registros como em contratos. Outro ponto, seria pela desburocratização do setor.
De acordo com reportagem, de 2013 a 2019, os cartórios no Brasil tiveram uma receita de R$ 97 bilhões, um crescimento de 44,5%. Para se ter uma ideia, no mesmo período a inflação no país foi de 40,7%.
O valor, contudo, ainda pode aumentar, visto que as informações ainda estão em atualização e também não constam as correções monetárias referentes a 2019, diz o site.
No ano anterior, o faturamento de cartórios cresceu R$ 1,5 bilhão a arrecadação foi de R$ 16,3 bilhões, conforme reportou o site na época.
Cartório do RJ arrecada mais
O cartório mais rentável do país nos últimos 15 anos é o 9º Ofício de registro de Imóveis do Rio de Janeiro, com R$ 971 milhões em arrecadação.
Segundo a reportagem, a repartição carioca arrecada de R$ 40 milhões a R$ 50 milhões por semestre na produção de papéis com carimbos e assinaturas.
Em seguida vem o 11º Cartório de Registro Civil e Imóveis de São Paulo, que no mesmo período arrecadou R$ 811 milhões.
Conforme relatou o Poder 360, cartório de São Paulo confirmou a arrecadação e disse que fica com 62,5% do valor e que o restante é repassado para o Estado, fundos especiais e compensações.
O cartório do Rio não quis comentar, mas segundo a reportagem, o CNJ afirmou que os dados da página são oriundos dos próprios cartórios.
Disse, também, que o órgão não faz verificação dos dados e a checagem é feita pelas corregedorias de cada tribunal.
Blockchain como cartório
O segmento de cartórios também está sendo ‘alvo’ de startups que trabalham no desenvolvimento de soluções blockchain para o setor — pela desburocratização e pela redução das taxas de serviços.
A OriginalMy, empresa tem sede na Estônia, mas possui escritório em São Paulo, por exemplo, foi a primeira empresa no Brasil a certificar em blockchain uma união homoafetiva. O registro foi feito setembro de 2018.
No entanto, em dezembro do ano passado, surgiram rumores de que a IBM, que também tem focado na utilização de blockchain, teria sido a pioneira da inovação no setor de registros. A notícia então foi refutada pelo verdadeiro precursor.
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