MOSS anuncia venda de mais de 52 mil tokens de crédito de carbono em parceria com a UBZ Capital

A MOSS, empresa responsável pelo token MCO2, lastreado em créditos de carbono, anunciou uma parceria com a UBZ Capital para fortalecer a oferta do MCO2 no mercado internacional

A MOSS, empresa responsável pelo token MCO2, lastreado em créditos de carbono, anunciou uma parceria com a UBZ Capital para fortalecer a oferta do MCO2 no mercado internacional.

Segundo a empresa, por meio de uma colocação privada estrangeira, coordenada pela UBZ Capital, a MOSS comercializou 52.500 tokens lastreados em créditos de carbono. A empresa responsável pela compra dos tokens não foi revelada e nem o valor pago pelos ativos digitais.

“A MOSS tokeniza em blockchain créditos gerados por projetos de manejo sustentável da Floresta Amazônica. A inovação traz mais segurança para as transações dos créditos auditados e certificados internacionalmente e facilita a inserção no mercado de carbono de projetos de manejo florestal na Amazônia, as chamadas iniciativas do mecanismo REDD e REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação florestal somado à conservação do território)”, destacou a empresa em um comunicado encaminhado ao Cointelegraph.

A parceria com a UBZ Capital é parte dos esforços de expansão da companhia que já conta com parcerias com o iFood, C6 Bank, Cia. Hering e GOL Linhas Aéreas, empresa que anunciaram publicamente a compra de créditos de carbono da Moss para compensar sua pegada de carbono e promover inovação na região amazônica.

ESG

Todo este cenário de controle das emissões de gases de efeito estufa, os caminhos para a descarbonização de negócios e o papel do mercado de carbono, aspectos ainda mais determinantes para as empresas em um cenário de retomada econômica, serão alguns dos temas abordados por Luis Adaime, CEO fundador da MOSS, na segunda edição do programa Jornada ESG.

O curso da HSM em parceria com Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) está com inscrições abertas. Segundo informações compartilhadas com o Cointelegraph, nos encontros voltados a discutir questões ambientais (Environmental), ele analisa como o crescimento das emissões, especialmente a partir de 2008, se reflete no presente e no futuro de médio e longo prazo.

Adaime é Especialista em Economia pela Universidade de Stanford e já palestrou em eventos como 1º Fórum LIDE ESG, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, e no Global Carbon Forum, promovido pelo jornal britânico Financial Times em parceria com a MOSS

A Jornada ESG tem duração de 76 horas e terá inicío em 24 de agosto. Os interessados podem se inscrever pelo site.

Empiricus

Quem também está de olho no mercado de ESG é a Empíricus que anunciou uma carteira voltada ao setor chamada de “Oportunidades ESG”. A carteira está inclusa na assinatura do Palavra do Estrategista, que custa R$ 18 por mês.

De acordo com Larissa Quaresma, analista de research da Empiricus, a carteira Oportunidades ESG oferece ao grande público a chance de incluir no portfólio ativos com esses critérios, o que já ocorria com os investidores institucionais nos últimos anos.

“Ofertar essa carteira ao varejo é continuar democratizando as boas teses do mercado financeiro. Neste caso, uma estratégia de investimentos sofisticada”, diz. 

A carteira Oportunidades ESG da Empiricus tem listadas 14 companhias que negociam na B3. “Eventualmente, é possível que usemos BDRs para capturar também empresas nacionais que se listam no exterior”, comenta Larissa.

No entanto, ela explica que o foco inicial da carteira é o escopo no Brasil, em razão da maior da possibilidade de atingir maior profundidade na análise das empresas pela Empiricus.

“A alocação global das carteiras está cada vez mais segmentada, com pesos definidos por país. Então, entendemos que podemos gerar mais valor aos investidores trabalhando com esse escopo mais especializado”, complementa.

Os objetivos da carteira ESG são a preservação e a multiplicação de capital com foco no longo prazo. “Esses critérios acabam funcionando como indicadores de vanguarda da performance futura das empresas. Estudo americano mostra que empresas com performance superior em questões ESG, durante o período de 20 anos, têm apresentado retorno adicional de 9% ao ano para o acionista”, afirma.

A Empiricus já dialoga com a Vitreo, casa que tem na prateleira vários produtos baseados em argumentos ESG, a possibilidade da carteira de recomendações se tornar um novo fundo.

“É algo que está no nosso radar. Se fizer sentido para os investidores da Vitreo, faz sentido para nós também.”

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