Morgan Stanley se torna um dos maiores detentores de GBTC
O Morgan Stanley investiu US$ 269,9 milhões no GBTC da Grayscale, conforme divulgado em seu relatório 13F do primeiro trimestre.
Isso faz do Morgan Stanley um dos principais detentores do ETF de Bitcoin, perdendo apenas para o Susquehanna International Group, com um investimento de US$ 1 bilhão.
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Morgan Stanley se torna um dos principais participantes em ETFs de Bitcoin
As alocações foram relatadas durante o prazo de arquivamento do 13F do primeiro trimestre, marcando o fim do período inicial para os investidores comprarem a maioria dos ETFs de Bitcoin à vista. O CIO da Bitwise, Matt Hougan, destacou a importância desses investimentos, estimando que mais de 700 empresas profissionais compraram quase US$ 5 bilhões em ETFs de BTC até 15 de maio.
O interesse dos investidores institucionais no BTC é geralmente considerado um fenômeno extremamente positivo. No entanto, alguns especialistas acreditam que ele tem um outro lado.
“É uma faca de dois gumes, que traz benefícios e novos desafios para o mercado. Esse influxo de dinheiro institucional pode aumentar a liquidez, reduzir a volatilidade e proporcionar um ambiente de investimento mais estruturado. No entanto, também atrai mais escrutínio regulatório, já que as autoridades buscam garantir a proteção do investidor e a integridade do mercado”, disse Iva Wisher, cofundadora e COO da Prom ao BeInCrypto.
Entrada contínua de gigantes financeiros
A crescente demanda das instituições financeiras tradicionais por criptomoedas está ganhando força. A Pine Ridge Advisers, uma empresa de consultoria de Nova York, investiu US$ 205,8 milhões em vários ETFs de Bitcoin, enquanto a Boothbay Fund Management revelou uma exposição de US$ 377 milhões a ETFs de Bitcoin, diversificando as participações em IBIT, FBTC, GBTC e BITB.
Além disso, a Aristeia Capital Llc divulgou um investimento de US$ 163,4 milhões na IBIT. A Graham Capital Management informou US$ 98,8 milhões na IBIT e US$ 3,8 milhões na FBTC. A CRCM Lp e a Fortress Investment Group LLC também investiram significativamente na IBIT.
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A Vanguard, no entanto, adotou uma posição diferente em relação aos ETFs de Bitcoin. Salim Ramji, o novo CEO da Vanguard, reiterou sua decisão de não oferecer o instrumento. Além disso, Ramji enfatizou o compromisso da Vanguard com a consistência em sua filosofia de investimento. Ele apoiou a explicação do CIO Greg Davis, alinhando-se com a estratégia de longo prazo da Vanguard.
Por fim, as abordagens contrastantes entre a Vanguard e o Morgan Stanley com relação aos ETFs de Bitcoin destacam o que impulsiona a decisão de uma empresa de gestão de ativos de adotar ou evitar esses veículos de investimento em criptomoedas.
“Vários fatores subjacentes são levados em conta, como filosofia de investimento, tolerância ao risco e dados demográficos do cliente. A decisão da Vanguard está alinhada com sua abordagem de investimento conservadora e de longo prazo, com foco na exposição ampla ao mercado e na minimização de riscos. Já a abordagem do Morgan Stanley reflete uma estratégia mais agressiva, visando retornos mais altos por meio de classes de ativos mais novas e potencialmente mais arriscadas”, acrescentou Wisher.
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