Morgan Stanley projeta nível do Bitcoin para retomada de alta e diz que queda de 50% está dentro da normalidade
Instituição financeira afirmou que investidores precisam ter paciência e argumentou que correção dos últimos meses está dentro do que já aconteceu antes
Em nota divulgada esta semana, o banco Morgan Stanley procurou acalmar o mercado de criptomoedas em relação à queda de quase 50% do Bitcoin (BTC) desde o seu recorde histórico do último dia 10 de novembro, quando a principal criptomoeda do mercado esteve próxima dos US$ 69 mil. Para a multinacional de serviços financeiros, a correção do BTC nos últimos meses está dentro da normalidade em relação aos 15 bear markets (mercados de baixa) que já ocorreram desde 2009.
A mensagem, intitulada “State of the bear Market”, foi assinada pela chefe da divisão de criptomoedas do banco, Sheena Shah, que apontou dois possíveis alvos que podem determinar o fortalecimento ou enfraquecimento do mercado de criptomoedas:
Se o Bitcoin for negociado abaixo dos US$ 28 mil, o mercado pode esperar mais fraqueza uma vez que estará próximo das mínimas do ano passado. Pelo lado positivo, US$ 45 mil é o nível a ser observado, porque sugere que a recente tendência de baixa pode estar se revertendo.
Outra possibilidade de alta poderia ser o aumento de alavancagem nas negociações com criptomoedas à medida que a liquidez é retirada do mercado em razão da atuação dos bancos centrais, segundo a análise da empresa.
Na avaliação do Morgan Stanley existe uma dificuldade para fazer uma estimativa em relação ao valor justo das criptomoedads, porque elas são especulativas e auxiliadas por grandes aportes de dólares americanos no mercado e por liquidez promovida pelos bancos centrais.
A nota do banco recomendou paciência aos investidores, sugeriu atenção para uma eventual correção de mercado de maior risco e disse que nos próximos meses é preciso ficar em alerta para regulações, para o mercado de tokens não fungíveis (NFTs) e para emissão de sablecoins.
O megabanco de Wall Street lançou a equipe de pesquisas de criptomoedas em setembro do ano passado, ocasião em que Shah foi anunciada para coordenar os trabalhos, supostamente com foco na análise do impacto das criptomoedas em ações e investimentos de renda fixa, como tesouro e títulos corporativos, conforme noticiou o Cointelegraph.
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