Empresa americana de mineração de criptomoeda retoma operação após suspeita de fraude
Uma mina de criptomoeda em Butte, estado americano de Montana, acionou seus servidores hoje, retomando os negócios sem seu antigo proprietário, um suposto fraudador.
Uma mina de criptomoeda em Butte, estado americano de Montana, acionou seus servidores hoje, retomando os negócios sem seu antigo proprietário, um suposto fraudador.
Após uma declaração legal sobre o assunto, o sócio Kevin Washington e o operador Rick Tabish começaram novamente o negócio de mineração de criptomoeda CryptoWatt, retirando a operação da inatividade, de acordo com um comunicado de imprensa de 27 de janeiro.
As autoridades fecharam a CryptoWatt depois de prenderem seu dono, Matthew Goettsche, em uma fraude no valor de US$ 722 milhões, informou o Montana Standard, em dezembro de 2019.
Propriedade obscura
Embora Goettsche possuísse mais de 50% da CryptoWatt, ele não foi preso por transações relacionadas a esse negócio. Goettsche, junto com quatro indivíduos, administrou um “clube de investimento em criptomoedas” chamado BitClub Network, através do qual o grupo supostamente fraudou milhões.
Rick Tabish administrou a CryptoWatt sob os olhos de Goettsche, sem saber dos esforços fraudulentos do proprietário com a BitClub Network. Goettsche também possuía dívidas significativas com Tabish.
Preocupação gerencial
Quanto à reabertura, Tabish disse ao Montana Standard:
“Se a instalação for encerrada, todos perderemos, […] quero proteger a integridade da instalação e os interesses de nossos funcionários, fornecedores e todos que trabalham lá.”
Tabish também notou sua disposição de levar o caso a tribunal, se necessário, apontando que a operação morreria se ficasse fechada por muito tempo.
A CryptoWatt foi iniciada novamente em 26 de janeiro, divulgado em um artigo separado do Montana Standard, garantindo um menor custo de energia no processo.
O Cointelegraph também informou recentemente sobre um aumento nas licenças de mineração de Bitcoin no Irã.