Monero não será incomodado pela SEC, afirma Riccardo Spagni
Um dos líderes de desenvolvimento da criptomoeda Monero (XMR) é Riccardo Spagni. Este entusiasta afirmou que a SEC não irá incomodar o projeto.
A Securities and Exchange Commission (SEC) é o órgão dos EUA que fiscaliza ativos financeiros. A opinião deste órgão pode impactar alguns projetos, principalmente os que poderiam ser considerados “ações”.
Mas para Riccardo Spagni, a SEC nunca irá atrapalhar o desenvolvimento da Monero (XMR). Essa crença é baseada no fato que essa moeda nunca teve um financiamento inicial, processo conhecido como ICO.
Monero é uma criptomoeda descentralizada
O lançamento da criptomoeda XMR no mercado mundial seguiu os mesmos trâmites que o Bitcoin (BTC). Isso porque essa moeda, desde o seu primeiro bloco, é minerada por sua comunidade.
Tal forma de lançamento impede que a moeda, pelo menos teoricamente, se enquadre como um ativo. A Monero não teve um financiamento coletivo em seu processo, e nem pré-vendas.
Finalmente, na visão de Riccardo, a SEC não poderia intervir no projeto uma vez que este não possui nenhuma característica que o impede.
A SEC já se posicionou, ainda que de forma informal, contra a crença de que o Ethereum (ETH) seja um ativo. Diferente do Monero, o Ethereum passou por um processo de financiamento inicial.
Monero é uma criptomoeda privada
Apesar da crença de que a SEC não poderia intervir no desenvolvimento deste projeto, outras situações ainda existem. Vários países têm estado de olho em projetos de criptomoedas que trabalham com transações privadas.
O Bitcoin é uma moeda anônima, mas ainda sim pode ter suas transações rastreadas por alguém com tal interesse. Isso é claro, se quem utiliza a moeda não tomar cuidados extras.
Entretanto, criptomoedas como a Monero, Zcash (ZEC), Dash (DASH), entre outras, possuem formas de transações privadas. Isso já se dá pelo protocolo das moedas, o que dificulta o rastreio de terceiros.
Países como o Japão, Índia, e outros mais, não gostam de tais projetos. Isso poderia impactar, por exemplo, a listagem dos mesmos em corretoras (exchanges).
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