“Moedas ao redor do mundo estão afundando, menos o Bitcoin”, diz New York Times
Em um recente artigo, o The New York Times disse que o Bitcoin, apesar do momento de baixa constante, se mantém forte, superando moedas fiduciárias como o dólar, apontando que o Bitcoin, mesmo “fraco” ainda é um ativo que está superando a sua principal concorrência.
A coluna do jornal deu destaque a recente situação das principais moedas fiduciárias do mundo, principalmente o dólar e a libra esterlina. Segundo o texto, a queda do dólar está sendo responsável por “destruir carteiras de ações”, além de derrubar os preços dos commodities e afundando outras moedas que dependem da economia dos EUA.
Já a libra esterlina está entre as moedas mais voláteis em relação ao dólar, caindo 5,6% nos últimos sete dias e atingindo brevemente uma baixa recorde na segunda-feira de US$ 1,0327, algo que foi até mesmo zombado por alguns líderes de outros países.
No entanto, durante esse período, um ativo esteve relativamente estável na semana passada: Bitcoin. “A criptomoeda subiu 6,5% nos últimos sete dias, um caminho surpreendentemente forte que chamou a atenção de touros e ursos de criptomoedas.”
A notícia destacou a opinião de Sven Henrich, fundador da NorthmanTrader, uma empresa de pesquisa de mercados, que disse que estamos em um momento histórico para o Bitcoin, principalmente quando analisamos a estabilidade.
“Você sabe que alcançamos um momento único na história quando o Bitcoin se torna menos volátil do que moedas fiduciárias.”
You know we’ve reached a unique time in history when #Bitcoin suddenly is less volatile than fiat currencies.
— Sven Henrich (@NorthmanTrader) September 26, 2022
O mais curioso é que Henrich não é um grande grande fã do bitcoin, na verdade, no passado ele chegou a criticar a criptomoeda, sendo um grande inimigo do Bitcoin e outras criptomoedas, chamando elas de ativos superfaturados, como afirmando pelo The New York Times.
Bitcoin em negociação lateral se mostrou mais seguro que a Nasdaq
Com o momento que o Bitcoin está passando, é fácil falar que ele está em um momento de crise ou até mesmo que ele falhou. Mas os últimos dias mostraram que a moeda continua no páreo, já que as fiduciárias e opções tradicionais não estão se saindo tão bem.
O NYT também destacou que quando os bancos centrais aumentaram as taxas de juros, o Bitcoin foi amplamente negociado como ativo de risco, assim como ações de tecnologia, não em uma grande margem de lucro, mas no verde, de forma “morna” até agora em setembro.
No mesmo período, a Nasdaq, com uma grande participação das ações de tecnologia, caiu quase 10%. Uma “derrota” bem grande em relação à estabilidade do Bitcoin.
Vale ressaltar que, se olharmos em períodos maiores, a situação ainda é assustadora para os investidores de Bitcoin, com quase 70% do valor perdido desde o último preço recorde em 2021. Mas se compararmos com 2020 ou até mesmo 2017, as coisas não estão tão ruins assim.
Fonte: Livecoins