Mínimas do preço do Bitcoin sobem ano a ano; crise de 2020 romperá este padrão?
As mínimas anuais do Bitcoin historicamente sobem de um ano para o outro desde o nascimento da criptomoeda, em 2009, com exceção em apenas um ano: 2015.
As mínimas anuais do Bitcoin historicamente sobem de um ano para o outro desde o nascimento da criptomoeda, em 2009, com exceção em apenas um ano: 2015. Mesmo com a enorme queda de 52%, chegando a preços não vistos desde o começo de 2019, o Bitcoin ainda não quebrou este padrão neste ano.
Em 2011, o preço mínimo registrado para o Bitcoin foi de apenas US$ 1, subindo para US$ 4 no ano seguinte, US$ 65 em 2013, US$ 200 em 2014 e finalmente quebrando o padrão em 2015, quando registrou US$ 185 de preço mínimo.
Desde então, a alta se manteve. No ano de sua maior bull run, chegando a US$ 20.000 no fim de 2017, o preço mínimo registrado foi US$ 780. Já no ano seguinte, com o conhecido bear market, a mínima já foi de US$ 3.200.
Apesar da enorme queda desta semana, o preço do Bitcoin não foi abaixo dos US$ 3.391, preço mínimo registrado em 2019. Analistas projetavam em fevereiro que a mínima deste ano ficaria no suporte de janeiro, US$ 6.985, mas o coronavírus quebrou esta teoria.
Segundo dados do Cointelegraph Markets, a mínima da madrugada de quinta-feira foi de US$ 4.378. Com o shutdown decretado em diversos países do mundo, aglomerações proibidas e a Europa como epicentro da pandemia, resta saber agora como a maior criptomoeda vai se comportar nos próximos meses, ainda com um halving por acontecer em maio.