Mineradora de Bitcoin faz R$ 230 mil por dia em Nova York
A mineração de Bitcoin é uma atividade essencial para o funcionamento da rede, que atinge em 2020 um grande destaque. Uma mineradora de Bitcoin, instalada em Nova York, tem feito sua parte, gerando cerca de R$ 230 mil em moedas por dia.
A novidade de fato é muito boa, uma vez que o coronavírus tem afetado a mineração na China. Isso porque, com as restrições locais de contatos entre pessoas, algumas empresas chegaram a ser fechadas pela polícia.
Com a mineração no principal país que realiza a atividade enfrentando problemas, Nova York pode mostrar uma alternativa. Uma empresa de energia na região de Finger Lakes tem minerado uma grande quantidade de moedas por dia.
Mineradora de Bitcoin se destaca com operação em Nova York
Uma empresa que produz energia tem se destaca em uma atividade que não possui relação direta com sua atividade fim. Isso porque, ao instalar sete mil máquinas de mineração de Bitcoin em uma usina de energia, a Atlas Holding LLC inovou.
Com isso, mais que U$ 50 mil são gerados por dia com a mineração de Bitcoin, o que daria no preço do Bitcoin hoje R$ 230 mil. A energia utilizada pela mineradora de Bitcoin é obtida na fábrica da Greenidge Generation, que nos últimos meses gera em torno de 5,5 BTCs por dia.
De acordo com a Bloomberg, a instalação foi construída em 1937, com foco na exploração de gás natural. Posteriormente, foi convertida para exploração de gás natural.
A capacidade de produção da planta de energia diária é de 106 megawatts, sendo 15 MW consumidos pela mineração de Bitcoin. Além disso, a mineração de Bitcoin tem ocorrido todos os dias no local, que no passado funcionava apenas alguns dias da semana.
Energia hidrelétrica é mais cara para mineradores
Para a Greenidge Generation, a sua estrutura é mais atrativa para mineração de Bitcoin do que aquelas que funcionam com energia elétrica. Isso porque, com a popularização da atividade de minerar criptomoedas, algumas hidrelétricas aumentaram seus custos aos mineradores.
A atividade de mineração depende de energia barata para seu funcionamento. Como utiliza placas gráficas com alto poder de processamento, dependem de climas frios para ajudar nos custos.
Para a Bloomberg, o diretor financeiro da empresa, Tim Rainey, afirmou que a empresa está tranquila com o halving do Bitcoin em maio. O motivo seria que a empresa certamente consegue atuar com a cogeração, ou seja, se adaptará bem a mercados de baixa de preços do Bitcoin.
Halving do Bitcoin e coronavírus, quais impactos chega ao criptomercado nos próximos meses?
Se na China o coronavírus já impacta levemente na mineração de Bitcoin, o halving também poderá causar tremores nos próximos meses. A explicação seria porque com o evento, a quantidade de moedas emitidas diariamente cairá pela metade.
Com as plantas de mineração parcialmente paradas na China, impactadas pelo coronavírus, o halving poderá pesar ainda mais. Caso a rentabilidade da atividade perca muito poder, muitos poderão não voltar a ligar suas máquinas com tanta vontade.
Enquanto maio não chega, o preço do Bitcoin voltou a ganhar força nos últimos dias. A moeda digital valoriza mais que 3% em apenas sete dias.
A taxa de hashs da rede também está em um bom patamar. De acordo com o Bitinfocharts, novos recordes da taxa de hashs estão sendo batidos em 2020, com março não deixando a desejar. Isso significa que, mesmo com alguns impactos pontuais do coronavírus, a mineração continua a todo vapor.
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