Novo minerador revelado antes do halving do Bitcoin
Conforme o mercado de criptomoedas faz a contagem regressiva para o próximo halving do Bitcoin, a expectativa aumenta. Esse evento fundamental, que reduz pela metade a quantidade de novos BTC produzidos, historicamente catalisou uma valorização monumental do preço, impactando o setor de mineração de criptomoedas.
Em meio a esse cenário, a Bitmain aproveita os holofotes com sua mais recente inovação – o Antminer S21 Pro – revelada na conferência WDMS 2024.
Conheça a nova tecnologia antes do halving
A máquina de mineração Antminer S21 Pro é um testemunho do avanço tecnológico e um farol para o futuro da mineração de criptomoedas. Ela apresenta um hashrate de 234 terahashes por segundo (TH/s) e um índice de eficiência energética sem igual de 15,0 joules por terahash (J/TH).
De acordo com a empresa de mineração de Bitcoin Blockware Solutions, o Antminer S21 Pro é uma “grande máquina”.
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O interessante é que o momento não poderia ser mais estratégico porque, a cada halving, a recompensa pela mineração de Bitcoin cai pela metade. Isso ressalta a importância da eficiência e da potência nas operações de mineração. O Antminer S21 Pro, portanto, chega como uma solução quando os mineradores buscam maneiras de maximizar o rendimento antes da redução das recompensas do bloco.
Ciclos de Bitcoin prestes a mudar
Esse ciclo, no entanto, traz consigo um turbilhão de especulações e análises. O negociador de Bitcoin Bob Loukas, por exemplo, ponderou sobre o ritmo acelerado desse ciclo. De acordo com ele, este poderia ser o último ciclo de 4 anos do Bitcoin, sugerindo um iminente mercado de baixa estendido.
Seus insights chamam a atenção para um padrão mais amplo observado em novas tecnologias, chamado de “Ciclo Traduzido à Esquerda”, que prevê um pico antes do ponto médio.
“O TOPO (preço) do ciclo ocorre no início do período de 4 anos. O período é medido de um vale a outro. Isso permite que haja mais tempo para o declínio durante o período. E, portanto, resulta na formação de uma mínima mais baixa de um ciclo para outro. É o verdadeiro ciclo de 4 anos de baixa ou declínio que dá ao ciclo mais longo (16 anos, nesse caso) o tempo para formar seu próprio fundo. O último ciclo chega ao topo mais cedo para dar ao ciclo de 16 anos espaço na fase de declínio (urso secular)”, explicou Loukas.
Apesar das incertezas e dos desafios exclusivos deste ciclo, incluindo menos correções e maior envolvimento institucional, a essência do Bitcoin permanece inalterada. Ele continua a ser um ativo com alcance global e uma reserva de valor inabalável, demonstrando resistência às condições macroeconômicas.
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Com o halving do Bitcoin no horizonte, a inovação que impulsiona o setor de mineração de criptomoedas serve como um desenvolvimento crucial para os mineradores de todo o mundo.
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