Mineração de Ethereum já se aproxima do Bitcoin na América Latina, mostra estudo de Cambridge
A América Latina se destaca na mineração de Ethereum no mundo. Segundo um estudo divulgado pela universidade de Cambridge, a região é a que mais minera ETH em proporção ao Bitcoin.
O relatório mostra que os países da América Latina e do Caribe preferem o Ethereum em uma proporção muito maior que o resto do mundo.
Um dos motivos seria, segundo a pesquisa, uma relação entre rentabilidade e custo de energia elétrica. Na Europa, por exemplo, apenas 22% dos mineradores mineram Ethereum, enquanto 100% mineram Bitcoin.
O número sobe para 33% de Ethereum nos EUA e Canadá, onde 86% dizem minerar também BTC. Já na região Ásia-Pacífico, 34% dos mineradores são adeptos ao Ethereum.
No entanto, nada se compara à proporção vista na América Latina.
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Dois terços da América Latina minera Ethereum
A América Latina e o Caribe dão uma preferência avassaladora para o Ethereum. Segundo a pesquisa de Cambridge, praticamente dois terços (63%) dizem minerar ETH.
Além disso, a região é uma das que menos minera Bitcoin. Segundo o levantamento, 88% dos mineradores usam suas máquinas para validar transações do BTC.
O número, portanto, é quase o dobro da América do Norte e Ásia-Pacífico, e o triplo da Europa.
De acordo com a pesquisa, um a cada quatro mineradores também dizem minerar Bitcoin Cash (BCH) e Litecoin (LTC). Veja o ranking completo.
101 milhões de usuários de criptomoedas
Outro destaque é o aumento do número de usuários de criptomoedas. Segundo o relatório, havia 101 milhões de pessoas no mundo cripto no final do terceiro trimestre de 2020. Elas somavam 191 milhões de contas abertas em exchanges e outras empresas do setor.
O último levantamento, feito em 2018, apontava 35 milhões de usuários de criptoativos no mundo. Houve, portanto, um crescimento expressivo de 189% em dois anos.
Novamente, a América Latina sai na frente no segmento de investidores de varejo. Na região, esse tipo de usuário independente responde por 82% do total. Por outro lado, os países latinos são os que menos têm instituições com investimento em criptomoedas (10%).
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