Metaverso: Empresas utilizam a tecnologia para gerenciar equipes, lançar produtos, cursos e eventos

Cada vez mais popular, o metaverso vem ganhando espaço no Brasil, para além do mercado de criptomoedas

Cada vez mais popular, o metaverso vem ganhando espaço no Brasil, para além do mercado de criptomoedas. Uma pesquisa realizada no final de 2021, pelo Instituto Kantar Ibope Media, apontou que 6% dos brasileiros com acesso à internet já tiveram alguma experiência no metaverso. A porcentagem corresponde a 4,9 milhões de pessoas.

Observando essa oportunidade, diversas empresas já buscam estratégias para conectar essa tecnologia com o negócio, como o lançamento de produtos de investimento, cursos de capacitação, reuniões, eventos e até mesmo a criação de experiências do mundo digital para unir colaboradores.

No caso da StartSe, a empresa oferece o curso sobre “Business Technow”, que tem como proposta apresentar as tecnologias emergentes como metaverso, NFTs, inteligência artificial e web 3.0 para líderes de negócios. As inscrições estão abertas e o curso tem início em 27 de junho, sendo totalmente on-line. Serão 4 aulas em 12 horas ao vivo

“A cada nova tecnologia que um empresário não domina, perde-se uma vantagem competitiva do negócio. Os líderes e empreendedores que não entenderem esse novo prisma dos negócios, simplesmente não vão conseguir planejar o futuro nem construir diferenciais competitivos para levar seus negócios adiante”, afirma Piero Franceschi, CMO da StartSe.

Experiência entre colaboradores

A Voxus, startup que potencializa negócios digitais por meio de mídia programática, já utiliza o metaverso para coordenar diversas atividades dos seus colaboradores. A companhia criou o seu próprio escritório virtual dentro do Gather onde cada colaborador pode criar seu personagem para atuar dentro desse universo.

“Sentimos que o fato da empresa ter apenas interações a partir de calls não estava sendo suficiente para estreitar o relacionamento entre as pessoas do time, impactando negativamente na manutenção da cultura e no senso de pertencimento dos colaboradores”, explica Rodrigo Martins, co-CEO da startup.

Assim, a startup conseguiu trazer de volta o senso de coletividade entre seus colaboradores. Entre as principais vantagens da escolha pelo metaverso, Martins enfatiza as experiências positivas: desde conversas informais entre amigos de trabalho até assuntos relativos aos negócios da empresa.

“Reduzimos a necessidade de marcar reuniões a todo momento para tratar de temas que poderiam ser resolvidos rapidamente num bate papo de cinco minutos. Como a plataforma permite trabalhar em mesas coletivas em que as pessoas falam e escutam apenas quem estiver usando a mesma mesa, gera uma experiência incrível pois funciona exatamente como quando você está num escritório”, detalha.

Quem também ‘entrou’ recentemente no metaverso foi a Vitreo que lançou o primeiro fundo do Brasil que investe exclusivamente em ações ligadas ao Metaverso. O produto tem alocação estratégica em ações e NFTs. É inspirado no relatório do João Piccioni, da Empiricus. É necessário ter apenas R$ 1 mil para começar a investir.

A composição teórica do fundo é 90% em renda variável global e 10% em cripto ativos, com taxa de administração total de 0,9% a.a. e taxa de performance total de 10% sobre o excedente.

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