Mercado Bitcoin quer ser a Coinbase da América Latina e lança serviço de custódia para grandes investidores
A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais empresas de Bitcoin (BTC) e criptomoedas do Brasil, anunciou o lançamento oficial de seu serviço de custódia voltado aos grandes investidores de criptoativos
A exchange Mercado Bitcoin, uma das principais empresas de Bitcoin (BTC) e criptomoedas do Brasil, anunciou o lançamento oficial de seu serviço de custódia voltado aos grandes investidores de criptoativos.
Chamado de Bitrust o serviço de custódia da exchange é fruto de uma parceria com a empresa de segurança Kryptus e tem como objetivo oferecer custódia aos grandes investidores de varejo, family offices, tesourarias, fundos de investimento, gestoras, entre outros.
Segundo revelou o CEO da Bitrust, Ronaldo Faria, o serviço será o mesmo de grandes empresas do mercado como Coinbase e Gemini, e portanto, terá padrão internacional para atender qualquer investidor de Bitcoin e criptoativos do mundo.
A Bitrust também já nasce com seu primeiro cliente, a própria exchange Mercado Bitcoin, e com uma auditoria de uma empresa integrante das Big Four (o nome não foi revelado). Segundo informou a empresa ao Valor, a empresa seguirá o padrão europeu de regulamentação já que os criptoativos ainda não possuem regras no Brasil.
“Foram investidos cerca de R$ 10 milhões e a estrutura conta com dois data centers: um de produção e outro de contingência”, diz Faria.
Atender a demanda do mercado
O CEO da Mercado Bitcoin, Reinaldo Rebelo, explicou ao Cointelegraph Brasil o desenvolvimento até o lançamento da Bitrust:
“A gente percebeu que algumas funções que a gente executa dentro da exchange precisavam ficar mais claras para o investidor institucional, do mercado financeiro, que é a parte de custódia, a guarda dos ativos. O investidor institucional prefere que os ativos fiquem em uma estrutura à parte, que não tem vínculo com a exchange, que é onde as negociações correntes acontecem.”
Já Ronaldo Faria, CEO do novo produto da MB, explicou ao Cointelegraph Brasil as tecnologias envolvidas na custodiante, destacando a Kryptus – que é parceira da Tecban, do Banco 24horas e do Exército brasileiro – como principal parceira e que introduz nos mercados tradicionais pela primeira vez uma rocket science, que faz uso de tecnologias disruptivas para a segurança cibernética:
“A gente vê essa necessidade de ter uma custódia qualificada segregada e uma estrutura robusta, uma tecnologia que tange o que a gente chama de rocket science, que são processos bem complexos de governança e a gente buscou parceira bem estratégicas para esse produto. A parceria mais importante, que é o diferencial, é com a Kryptus, que é fabricante do hardware que faz a guarda das chaves e referência em criptografia, tanto no Brasil quando no exterior”
A MB também conversa com instituições financeiras para entrarem como parceiras estratégicas da custodiante, abrindo portas no mercado financeiro para a custódia criptográfica dos ativos tradicionais:
“Desde o início a gente sempre quis ter um paceiro do mercado financeiro tradicional, já que eu e o Reinaldo [Rebelo, CEO da Mercado Bitcoin] viemos deste mercado. Quando a gente fala de tecnologia, o mercado financeiro não tem a rocket science, é muita governança, muitos processos e formalidades, que dão a segurança para o investidor. A gente está fazendo um ‘mix’ destes dois mundos, cripto e financeiro, com tecnologia disruptiva e respeitando as particularidades de cada mercado, para o investidor qualificado mantenha seus procedimentos tradicionais com maior segurança”
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