Mercado Bitcoin vai mostrar impacto ambiental em transações de BTC
O Mercado Bitcoin está dobrando seus esforços para combater o aquecimento global.
A exchange brasileira anunciou, na quarta-feira (25), o lançamento da campanha “Quem pensa compensa” em parceria com a MOSS. O objetivo é conscientizar os clientes acerca do impacto ambiental de suas ações dentro do mundo cripto.
Para fazer isso, a exchange vai passar a informar a quantidade de MCO2 que precisam ser usados para neutralizar a pegada ambiental de cada transação de BTC feita em seu sistema.
O token MCO2 foi criado pela MOSS e está listado no Mercado Bitcoin desde janeiro de 2021. Ele é usado para compensar a emissão de dióxido de carbono e cada token equivale a um crédito de carbono de uma tonelada de CO2.
O ativo é uma forma de pequenas empresas ou mesmo pessoas físicas ajudarem a compensar a pegada de carbono na atmosfera, cujo preço é definido no mercado secundário por meio das transações dos usuários.
Os créditos de carbono são comprados por empresas que precisam compensar a poluição emitida por suas operações. O dinheiro investido é usado em ações de preservação ambiental, como reflorestamento ou limpeza de rios e outras fontes d’água.
Pegada de Carbono
O MCO2 foi criado pela startup brasileira MOSS como uma forma de introduzir os créditos de carbono no mundo cripto. Ela surgiu no fim de 2020 e, desde então, tem firmado parcerias importantes com várias empresas ao redor do mundo.
Além da parceria com o Mercado Bitcoin, a MOSS também é patrocinadora do Flamengo. A união com a equipe de futebol prevê o lançamento de outras ações de conscientização ambiental que ainda devem ser divulgadas.
A Hering é outra empresa que se juntou à MOSS, que deve fornecer tokens para a fabricante de roupas brasileiras. A DEX Harvest Finance, por sua vez, anunciou em junho a queima de 300 tokens MCO2 para ajudar nos esforços de preservação ambiental.
O artigo Mercado Bitcoin vai mostrar impacto ambiental em transações de BTC foi visto pela primeira vez em BeInCrypto.