Mercado Bitcoin e criptomoeda Aave são selecionadas pelo Banco Central para ajudar a desenvolver o Real Digital

A exchange de criptomoedas, Mercado Bitcoin, foi selecionada pelo Banco Central do Brasil (BC) para ajudar na construção e desenvolvimento do Real Digital.

A exchange de criptomoedas, Mercado Bitcoin, foi selecionada pelo Banco Central do Brasil (BC) para ajudar na construção e desenvolvimento do Real Digital. Além do MB, entre as empresas de criptomoedas, o protocolo de DeFi Aave também foi selecionado e a Consensy  em parceria com a Visa e Microsoft.

No toal, de acordo com o BC, oLift Challenge Real Digital selecionou 9 projetos para acompanhamento, o que representa cerca de 20% de um total de 47 propostas apresentadas por 43 diferentes empresas.

Segundo o Banco Central, o interesse global pelo tema atraiu empresas brasileiras e de outros 7 países (Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia).

Os projetos de aplicações para o Real Digital foram os mais variados, cobrindo o universo proposto na chamada dos trabalhos, com aplicações de entrega contra pagamento (DvP), pagamento contra pagamento (PvP), internet das coisas (IoT), finanças descentralizadas (DeFi) e soluções de pagamentos quando ambos pagador e recebedor se encontram sem acesso à internet (dual offline).

“Diante do elevado número de projetos de relevância e interesse para o desenvolvimento da iniciativa do Real Digital, o processo de seleção buscou um balanceamento entre a diversidade do portfólio de propostas apresentadas para o laboratório e a necessidade de acompanhamento detalhado dos projetos escolhidos”, declarou o BC

Propostas selecionadas

  • Aave – reúne recursos de vários poupadores (formando um pool de liquidez) com foco em oferecer empréstimo e garantir a aderência dessas operações às normas do sistema financeiro, empregando ferramentas de DeFi;
  • Banco Santander Brasil – trata de DvP e da conversão para o formato digital (tokenização) do direito de propriedade de veículos e imóveis;
  • Febraban – trata de DvP de ativos financeiros;
  • Giesecke + Devrient –  trata de pagamentos dual offline;
  • Itaú Unibanco – trata de pagamentos internacionais, empregando método de PvP em uma aplicação com a Colômbia;
  • Mercado Bitcoin –  trata de DvP de ativos digitais, com foco em criptoativos;
  • Tecban – apresenta solução de logística para e-commerce baseada em técnicas de IoT;
  • VERT (associada à Digital Assets e à Oliver Wyman) – trata de financiamento rural baseado em um ativo tokenizado programável com valor atrelado ao do Real (stablecoin do Real);
  • Visa do Brasil (associada à Consensy e à Microsoft) –  trata de financiamento de pequenas e médias empresas com base em uma solução de DeFi.

Segundo o BC, esse portifólio de propostas se alinha às diretrizes do Real Digital e às ações da Agenda BC#.

“Ele permitirá que os participantes do Lift Challenge Real Digital e o Banco Central se deparem com as principais questões relevantes à implantação do Real Digital para debatê-las de forma a aprofundar em sua compreensão, amadurecer modelos de negócio baseados nessa tecnologia e, assim, dar continuidade ao processo de criação de uma moeda digital que possa agregar funcionalidades a nossos sistemas de pagamento e liquidação gerando benefícios para toda a sociedade”, finalizou o Bc

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