Maker é destaque no ‘Verão DeFi’ com rali de 700% em 2021 e já mira nos US$ 5.000
O token de governança da Maker está puxando o Verão DeFi com disparada de preços em 2021.
O setor DeFi, um dos destaques do criptomercado em 2020, continua em disparada ao longo de 2021, com parte dos analistas chamando o movimento de “Verão DeFi”.
Entre os destaques das finanças descentralizadas está um dos primeiros projetos do setor, o Maker, que viu seu token de governança MKR disparar mais de 700% desde 1 de janeiro de 2021.
O Maker lidera o setor DeFi em 2021, com quase US$ 10 bilhões empenhados em sua plataforma de empréstimos, superando a Compound (US$ 9,43 bilhões bloqueados) e a DEX Uniswap (US$ 6,49 bilhões), segundo dados do DeFi Pulse.
A plataforma que domina mais de 16% do setor DeFi ajudou o mercado a chegar ao recorde de US$ 60 bilhões em ativos empenhados, com expectativa de novos recordes nos próximos meses.
Por isso, a disparada do MKR não impressiona parte dos analistas, já que tem acompanhado o crescimento do setor DeFi e a chegada desta indústria ao mercado financeiro.
O MKR começou o ano negociado a US$ 596 e conseguiu uma valorização consistente até aqui, com sua primeira grande disparada em 5 de fevereiro, quando subiu US$ 800 em um dia para chegar aos US$ 2.500.
O token se consolidou nas semanas seguintes até o começo deste mês, quando ganhou tração e passou a subir expressivamente.
Desempenho do MKR em 2021. Fonte: CoinMarketCap
A disparada de abril levou o MKR a uma máxima histórica em US$ 4.792, acumulando uma alta no ano de mais de 700% até aqui. Nesta quinta-feira, depois da moeda sofrer pequena correção, ela é negociada acima de US$ 4.400, alta de 23% nas últimas 24 horas.
Como noticiou o Cointelegraph, a disparada recente no preço do Maker pode ser resultado do anúncio de que a plataforma está expandindo seus serviços, com planos de empréstimos contra ativos imobiliários, como imóveis e outros produtos.
Segundo o analista Crispus Nyaga, a tendência de alta da criptomoeda pode seguir pelas próximas semanas, mas o embalo pode começar a desaparecer à medida que as notícias também esfriarem. No médio prazo, o preço pode retomar a tendência de alta para testar o nível de US$ 5.000.
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