Maior corretora de bitcoin dos EUA sai do ar em dia de alta de 12%
Em plena alta do Bitcoin, cujo preço valorizou cerca de 12%, a Coinbase, maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos saiu do ar por algumas horas. Quem tentou realizar operações na tarde desta quarta-feira (29) se deparou com a seguinte mensagem:
“Infelizmente, a Coinbase está temporariamente indisponível. Verifique nossa página de status para mais detalhes”.
Após a falha, vários pessoas começaram a reclamar e até mesmo questionar o problema. No Twitter, o evangelista do Bitcoin e cofundador da Morgan Creek Capital, Anthony “Pomp” Pompliano, por exemplo, apenas lamentou:
“A Coinbase falhou enquanto o Bitcoin dispara hoje”, tuitou.
Enquanto isso, supostos usuários da Coinbase chegaram sugerir más intenções da exchange.
“Sempre que há uma alta acontece um problema”, reclamou Eray Özgür.
“Isso não é nada”, comentou Mayor of Citadel. “Imagine o que acontece depois de atingirmos US$ 100 mil depois do halving”, acrescentou.
Ironicamente, o usuário Shiv disse que talvez a exchange só queira proteger seus clientes do FOMO (de Fear Of Missing Out, que em inglês sugere ‘medo de perder’).
Até o fechamento da reportagem, o problema ainda persistia. A página de suporte da exchange no Twitter informava o seguinte:
“No momento, estamos em inatividade momentânea em http://coinbase.com. Identificamos o problema e estamos trabalhando em uma correção. Avisaremos quando voltarmos!”.
Alta do Bitcoin
Nesta quarta-feira (29), o bitcoin superou os US$ 8.800 em um movimento de recuperação que já dura mais de um mês.
Nesse fim de tarde no Brasil, o BTC estava sendo negociado acima dos R$ 47 mil, também impulsionado pela alta do dólar.
Com a aproximação do halving, que deve acontecer no dia 12 de maio, o otimismo toma conta do mercado.
Mesmo com o crash de março, onde o preço despencou 50% em apenas um dia, o bitcoin se recuperou e acumula 20% de alta (em dólar) em 2020.
Em Real, a criptomoeda acumula ganhos de 60% no ano, grande parte devido a desvalorização do real frente ao dólar.
Durante a queda de março, nomeada de “quinta-feira negra”, o bitcoin foi negociado a US$ 4.000. Menos de dois meses depois, a valorização desde a mínima supera os 100%.
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