Por que o maior banco dos EUA lançou uma criptomoeda própria?

JP Morgan, o maior banco banco de investimentos dos EUA e também o maior do mundo em capitalização, tornou-se a primeira grande instituição financeira dos EUA a lançar sua própria criptomoeda.

O nome do token é “JPM Coin” e é algo similar a uma stablecoin, pareada com o dólar, segundo informações da CNBC.

O banco, liderado por Jamie Dimon, um ferrenho critico das criptomoedas, movimenta mais de US$ 6 trilhões por dia.

Para qual finalidade o banco quer a criptomoeda?

De acordo com Umar Farooq, chefe de Blockchain do JP Morgan, existem três utilidades iniciais para o JPM Coin.

A primeira é para pagamentos internacionais para grandes clientes corporativos, o que agora ocorre normalmente usando transferências eletrônicas com o Swift.

Em vez de às vezes levar mais de um dia para ser liquidado, porque as instituições têm horários e sistemas diferentes, os pagamentos serão liquidados em tempo real e a qualquer hora do dia, ele disse.

A segunda é para transações com títulos. Em abril, o J.P. Morgan testou uma emissão de dívida no blockchain, criando uma simulação virtual de um certificado de depósito de US$ 150 milhões para um banco canadense.

O uso final seria para grandes empresas que usam os serviços de tesouraria do J.P Morgan para substituir os dólares que detêm em subsidiárias em todo o mundo.

Invisível pelos clientes de varejo, o negócio lida com uma parte significativa dos fluxos de dinheiro regulamentados do mundo de diversas gigantes globais como Facebook, movimentando dólares para atividades como pagamentos de funcionários e fornecedores.

Essa atividade gerou US$ 9 bilhões em receita no ano passado para o banco, de acordo com a CNBC.

“Quase toda grande corporação é nosso cliente, e a maioria dos grandes bancos do mundo também”, disse Farooq.

JP Morgan, Jamie Dimon e o passado com as criptomoedas

Jamie Dimon, CEO do JP Morgan já criticou pesadamente o Bitcoin. Ele também é conhecido por fazer uma distinção entre a tecnologia blockchain e as criptomoedas.

Seu alvo principal são criptomoedas que não sejam lastreada em alguma moeda fiduciária, tendo inclusive chamado o Bitcoin de fraude e os investidores de “estúpidos”.

“Eu não poderia me importar menos com o que o bitcoin negocia, como ele negocia, por que ele negocia, quem o negocia. Se você é estúpido o suficiente para comprá-lo, você pagará o preço por ele um dia”. Ele pode “ser negociado a US$ 100.000”, mas acabará caindo a zero. “Os governos vão esmagá-lo”, disse Dimon em uma entrevista em 2017.

Leia também: Exclusivo: Receita Federal pede histórico de transações de Bitcoin para “peixe grande” do mercado brasileiro


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