Minerador solitário embolsa R$ 1.162.400 ao incluir bloco com média 5 anos para ser solucionado

Hashrate era de 499,3 EH/s na ocasião do feito e rendeu 6,25 BTC ao minerador.

Achar uma agulha no palheiro de olhos vendados pode ser uma tarefa fácil se comparada à possibilidade de um minerador solo de Bitcoin (BTC) solucionar os cálculos necessários à liberação de um novo bloco da criptomoeda.Mas o feito, que leva em média cinco anos para ser resolvido por uma mineradora, acabou contemplando um único minerador no último final de semana. Ocasião em que ele embolsou uma recompensa de 6,25 BTC, aproximadamente US$ 237,1 mil, ou R$ 1.162.400 pela cotação da criptomoeda nesta quarta-feira (29).

Foi o que revelou no X o criador da rede de mineradores solo de Bitcoin solo.ckpool.org, Con Kolivas.

“Parabéns ao mineiro 15VYcdhWXB2tpKmFHKT9DcGLWDQJQ2XMJW com 2PH por resolver o 279º bloco solo em http://solo.ckpool.org! Um minerador desse tamanho resolveria um bloco, em média, apenas uma vez a cada 5 anos”, escreveu.

A comemoração de Kolivas se justificou pelo alto grau de dificuldade na ocasião da resolução do bloco de BTC pelo minerador solitário, que detinha um poder computacional infinitamente menor. No caso o hashrate, que é um indicador do poder computacional necessário à mineração de um novo bloco de BTC.

Isso porque apesar de uma média móvel semanal suavizada na ocasião do feito, dados da pltaforma de monitoramento on-chain Glassnode indicavam que o hashrate da rede Bitcoin na ocasião era de 499,3 EH/s (exahashes por segundo), ou seja, 499,3 quintilhões de hashes por segundo, enquanto o minerador solitário detinha um hashrate de 2 PH/s, ou seja, dois quadrilhões e hashes por segundo.

A mesma sorte não teve o minerador que teve equipamentos de mineração retidos no aeroporto de Foz do Iguaçu há duas semanas após levantar suspeitas em servidores da Receita Federal, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil

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