Liqi anuncia captação de R$ 13 milhões em rodada liderada pela Galapagos
Investimento foi acompanhado pelos fundos de capital de risco Kinea Ventures e Honey Island Capital.
Segundo a Liqi, o novo aporte vai contribuir com a agenda de tokenização da companhia, focada em trazer inovação para o mercado financeiro, já que a empresa relatou um volume acumulado de R$ 90 milhões em ativos tokenizados, incluindo uma oferta de tokens de recebíveis da própria Galapagos, e acrescentou que a meta é alcançar R$ 250 milhões até o final de 2023.
O CEO e fundador da Liqi, Daniel Coquieri, declarou que a entrada da Galapagos é “muito representativa para construção de uma agenda estratégica conjunta” e emendou:
“Quando a gente fala de tokenização, queremos entregar tecnologia e infraestrutura para essa vertical, e a Galápagos tem uma operação robusta de mercado de capitais, uma grande esteira de originação e distribuição de ativos, o que precisamos para poder construir e desenvolver os novos instrumentos para o mercado financeiro.”
Por sua vez, o sócio da Galapagos Capital Thomas Averbuck observou que “o mundo caminha para a descentralização financeira, e acreditamos que, com as iniciativas mais recentes da CVM [Comissão de Valores Mobiliários] e do Banco Central.”
“O momento é ideal para investir em ativos digitais e finanças descentralizadas para de construir um mercado de capitais mais dinâmico e eficiente”, completou.
Em relação à Kinea Ventures e à Honey Island, a Liqi lembrou que os fundos já haviam aportado R$ 27,5 milhões na tokenizadora em 2022, de olho no potencial desse mercado. O que não é por acaso, já que a tokenização de ativos vem chamando a atenção e ganhando espaço no mercado financeiro.
Isso porque a tecnologia possibilita que ativos do mundo real (RWA, na sigla em inglês) sejam transformados em ativos digitais podendo ser negociados na blockchain, garantindo mais transparência, segurança, maior acesso aos investimentos e menos custo tanto para o investidor quanto para o emissor da operação.
De acordo com a Liqi, a tokenizadora está em sintonia com Drex (Real Digital), a versão brasileira de moeda digital emitida pelo Banco Central (CBDC, na sigla em inglês), e vem investindo na blockchain como infraestrutura para o mercado de capitais como um todo.
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