A menos de um mês do lançamento do Pix, só 13% dos brasileiros conhecem o sistema

Bancos e instituições financeiras enfrentam desafio de informar a população a menos de um mês para o lançamento do Pix.

A menos de um mês do lançamento do Pix no Brasil, o novo sistema de transações instantâneas do Banco Central enfrenta um grande desafio: informar a população.

Segundo um estudo feito na semana passada pelo jornal O Globo, apenas 13% dos brasileiros ouvidos na pesquisa disseram entender de que se trata o novo sistema do Banco Central.

Além deles, 37% dos entrevistados na pesquisa disseram “ter uma ideia” sobre o Pix, que há duas semanas abriu cadastro dos clientes através das instituições financeiras.

 

Diante deste cenário preocupante – e com pouco tempo hábil até o lançamento do Pix em 16 de novembro – as campanhas de divulgação do serviço estão se acelerando, não apenas através das instituições, mas também nas mãos do próprio BC.

Apesar do desconhecimento da população em geral, o número de chaves cadastradas já passou dos 40 milhões. Os clientes pessoa física e jurídica podem vincular suas contas a CPF/CNPJ, telefone, e-mail ou uma chave única para transmitir e receber pagamentos rapidamente.

Segundo o estudo, o Pix exigirá dos bancos melhores serviços e produtos, além de uma experiência do cliente com menos atrito, já que mais da metade disse que hoje paga tarifas de transferência e por pacotes de serviços.

Na semana passada, o Cointelegraph Brasil mostrou como as fintechs e empresas cripto já estão de movimentando para participar do Pix e para medir seus impactos nos atuais serviços, mesmo que muitas empresas não sejam consideradas instituições financeiras pelo BC. 

No começo deste mês, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse a um apoiador que ainda “não sabia o que era o PIX” e que ia se informar junto ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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