Lendário investidor compara bitcoin à Ferrari e diz que ouro é ‘charrete’
Bill Miller, lendário investidor de Wall Street, que comandou por anos o fundo “Legg Mason Value Trust” e bateu o índice SP&500 por mais de uma década consecutiva, voltou a falar positivamente sobre o bitcoin, comparando a criptomoeda à uma Ferrari e dizendo que o ouro está ultrapassado – “uma charrete”, disse.
A frase foi dita durante no evento “Forbes/Shook Top Advisor Summit 2021”, na noite da segunda-feira, 4. A fala de Miller reforça a posição, já citada em outras oportunidades, de que, para o investidor, o bitcoin é uma reserva de valor mais eficiente do que o metal precioso.
Miller já falou diversas vezes sobre o seu interesse pelo mercado cripto. Em agosto, por exemplo, afirmou que começou a comprar bitcoin quando a criptomoeda custava cerca de 200 dólares, 25 vezes menos do que o valor atual, de 50 mil dólares.
Ele também foi à público defender o bitcoin quando a criptomoeda sofreu o seu último crash, em maio, quando o preço caiu mais de 50%. Na ocasião, Miller afirmou: “Se eu gostava de algo quando os preços estavam altos, é uma aposta segura dizer que eu vou gostar ainda mais quando os preços estião baixos”.
Antes, já tinha defendido o bitcoin de críticas sobre as suas grandes e constantes variações de preço, dizendo que “a volatilidade é o preço a se pagar pelo alto desempenho”.
Foi na queda de maio, inclusive, que Miller fez sua última grande compra de bitcoin, levando o preço médio da sua posição para cerca de 800 dólares, segundo o próprio explicou. Na conferência, disse ainda que havia comprado um pouco de bitcoin no dia anterior e também comentou sobre o investimento de 5% do patrimônio de sua empresa na criptomoeda, em 2017.
Bill Miller ficou famoso por fazer fortuna como gestor de fundos, mas perdeu 90% do seu patrimônio na crise de 2008. No entanto, segundo o próprio, suas apostas na Amazon e no bitcoin mantiveram o seu status de bilionário. Atualmente, a Miller Value Partners, empresa comandada por ele, tem 3,6 bilhões de dólares (20 bilhões de reais) em ativos sob sua gestão.
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