Maior investidor da Bolsa de Valores do Brasil recomenda: Fique de olho no Bitcoin

O maior investidor individual da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, recomendou que todo investidor deve ficar de olho nas criptomoedas para complementar seu portfólio

O maior investidor individual da Bolsa de Valores no Brasil, Luiz Barsi, destacou em uma publicação sobre os melhores investimentos para 2021 que o ano será marcado pelos ‘ativos alternativos’ e, entre eles, recomendou aos investidores “ficarem de olho no Bitcoin“.

A principal criptomoeda do mercado ganhou um tópico exclusivo na publicação de Barsi, em parceria com o Estadão, que cita os recordes históricos superados pelo BTC em 2020 e pontua que 2021 reserva um cenário otimista para o criptoativo.

“O atual cenário de forte liquidez nos mercados deve manter investidores à procura de ativos escassos, para fazer proteção. Em maio, houve um ajuste (“halving”), que reduziu pela metade a quantidade de bitcoins produzidos a cada dez minutos, o que levou à alta substancial do ativo em até 18 meses”, destaca.

Além disso, destaca o aumento no interesse institucional, tanto no Brasil como no exterior, como catalisador deste novo momento de alta.

“Em 2020, mais investidores institucionais desembarcaram neste mercado: até 27 de novembro, os dez fundos de criptomoedas no Brasil somavam 23,5 mil cotistas e R$ 411,9 milhões em patrimônio líquido.”, diz.

Por tudo isso, segundo ele, é importante não ignorar a incorporação das criptomoedas em qualquer portfólio de investimento em 2021.

“(é preciso) ficar de olho com as criptomoedas como possível complemento da carteira”, afirma.

Outros ativos

Além do Bitcoin Barsi destaca ainda outros investimentos alternativos para acompanhar no ano, como ativos judiciais, com precatórios.

“São aplicações que costumam trazer um retorno alto, dada a falta de liquidez e a complexidade jurídica”, diz Caio Fasanella, CEO da fintech Balko.

Neste segmento a exchange Mercado Bitcoin, uma das maiores do país, lançou em 2019 o MB Digital Assets, que, entre outros, possui tokens que são lastreados em precatórios.

Desta forma os precatórios tokenizados podem ser negociados na plataforma e quando há o pagamento do título ao MB este repassa a porcentagem aos holders do token.

A operação segue as normas da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, que determina que precatórios não são regulamentados pela autarquia.

Ainda segundo o investidor, outro mercado para ficar de olho no ano é o de moedas estrangeiras, como dólar e euro.

Atualmente, a expectativa para a taxa de câmbio é de R$ 5,20 e R$ 5,03 para este ano e o próximo, respectivamente, de acordo com o BC.

“Porém, com a crise ainda longe do fim e a relação dívida/PIB em seu maior patamar histórico de 90,7%, além das instabilidades políticas do País, a possibilidade de solavancos na taxa de câmbio não é pequena”, afirma.

Confira a íntegra da publicação

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