Maior organização brasileira de e-Sports, Furia fecha patrocínio de R$ 15 milhões com FTX

Maior contrato de patrocínio da história dos e-sports no Brasil tem valores similares aos recebidos por times de futebol que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro.

Principal organização brasileira de e-Sports, a Furia assinou um contrato de patrocínio no valor de R$ 15 milhões com a exchange de criptomoedas FTX – o maior da história dos esportes eletrônicos no Brasil, informou reportagem do Estado de São Paulo publicada na quinta-feira, 21.

Atualmente, a Furia conta com sete patrocinadores, incluindo Red Bull, o banco Santander e o Twitch, mas os valores do contrato fechado com a FTX são superiores à soma da receita gerada pelo patrocínio de todas as demais empresas que apoiam a organização.

Criptomoedas

A FTX é a única patrocinadora da indústria de criptomoedas, afirmou à reportagem a diretora de vendas e parcerias da Furia, Aline Maryama. Pesquisas preliminares realizadas pela organização revelaram que grande parte do público da Furia ainda tem um conhecimento limitado sobre o mercado de criptomoedas.

A associação com a FTX é encarada como uma oportunidade para criação de iniciativas educacionais capazes de aproximar do mercado este público ainda receoso de investir em criptomoedas. Embora tenha recebido propostas de outras empresas do ramo, a Furia optou por fechar o acordo com a FTX por uma questão de “convergência de ideais”:

“A Furia é mais do que uma organização de esporte, nós somos um movimento sociocultural. A gente deseja impactar a vida das pessoas, seja nossos atletas profissionais, streamers e funcionários, através de esporte, performance, tecnologia e boas tomadas de decisão. Nos preocupamos com o futuro e a vida das pessoas que estão conectadas com a gente. Não buscamos apenas um patrocinador, mas também parceiros que querem crescer com a gente, com as nossas ideias ousadas de provocar e buscar mudança.”

O novo contrato equipara as receitas de patrocínio da Furia às de alguns dos principais clubes do futebol brasileiro, revelando uma mudança de paradigma no mercado de marketing esportivo. Estima-se que as receitas da organização sejam no mínimo o dobro do valor do patrocínio recém fechado com a FTX, visto que a principal fonte de receitas da Furia são oriundos de premiações e direitos de arena.

Os patrocinadores de e-Sports obtêm um tempo maior de exposição de suas marcas, que podem ficar em evidência durante horas seguidas durante as transmissões das competições via internet.

História da Furia

A Furia foi fundada em 2017 em Uberlândia (MG) por André Akkari, Jaime Pádua e Cris Guedes, e cresceu rapidamente em função do sucesso de seus gamers nos campeonatos de e-Sports, principalmente nos torneios de “Counter Strike: Go”.

Foi o time de Counter Strike: Go da Furia jogo que alçou a organização ao sucesso mundial. Desde a participação no campeonato mundial do jogo em 2019, a equipe da Furia vem acumulando troféus e está consolidada entre as dez melhores do planeta. Atualmente, ocupa a oitava posição do ranking mundial, o que faz da equipe da Furia a melhor do Brasil.

Fã declarado do Counter Strike: Go, Neymar é um dos fãs mais famosos da organização e volta e meio publica postagens em suas redes sociais incentivando os gamers da Furia.

Além disso, Neymar vem ampliando cada vez mais sua presença no universo das criptomoedas. No começo desta semana, o craque da seleção brasileira e do Paris Saint-Germain adquiriu um NFT da coleção Mutant Ape Yacht Club por R$ 800 milhões. É o terceiro Ape de sua coleção particular, uma vez que anteriormente ele havia comprado dois NFTs do Bored Ape Yacht Club.

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