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Níveis chaves em US$ 28 mil e US$ 25 mil: vendedores estão exaustos e Bitcoin não deve cair mais, aponta análise da Bitfinex

por · 25 de setembro de 2023

Analistas divergem sobre movimentos do Bitcoin no curto prazo e apontam que eventual quebra do suporte de US$ 25 mil pode ser um desastre

Embora o preço do Bitcoin (BTC) tenha começado a semana em baixa e testando o suporte de US$ 26 mil, uma análise da Bifinex aponta que há no mercado, analisando os gráficos, uma sensação predominante de exaustão do lado do vendedor que é palpável entre os detentores de Bitcoin de curto prazo.

Segundo a análise da exchange isso é evidenciado pelos indicadores Spent Output Profit Ratio (SOPR), que mostram que as vendas por este grupo atingiram o pico e parecem ter mudado.

“Isso sugere que adquirir Bitcoin nesses níveis pode ser prudente”, destaca a empresa apontando que uma queda abaixo dos níveis atuais parecer ser improvável, abrindo caminho para uma recuperação.

O analista conhecido como @DaanCrypto concorda com a análise da Bitfinex e aponta que os investidores precisam olham o gráfico do movimento de preço do Bitcoin de uma forma mais ampla e que há dois níveis-chave a serem observados, o suporte e a resistência, sendo que o momento favorece a quebra da resistência e não do suporte.

“Diminuir o zoom não é tão ruim assim. É preciso manter os olhos nos níveis de US$ 28 mil (resistência) e US$ 25 mil (suporte)”, disse.

Sobre os aspectos positivos do mercado, a análise da Bitfinex continua destacando que na dinâmica dos investidores de long há muita convicção no BTC e ela continua a atuar como uma âncora para o preço do BTC.

Ainda segundo a Bitfinex, o indicador Lucro/Perda Líquido Não Realizado (NUPL) também reflete essa visão para detentores de curto e longo prazo. Os últimos movimentam principalmente moedas com lucro, os primeiros com prejuízo.

No entanto, com o valor do Bitcoin permanecendo relativamente estável ao longo dos últimos meses – mesmo diante de uma relação positiva de longo prazo entre gastos e lucros dos detentores – uma base no mercado parece ter sido encontrada.

“Dito isto, há uma volatilidade intradiária crescente. Na semana passada, os mercados futuros perpétuos viram liquidações em contratos BTC de mais de US$ 44 milhões, à medida que os preços oscilaram em mais de US$ 1.000. Prevê-se que a maior parte destas tenham sido liquidações em long que ocorreram à medida que o mercado desceu, mas avaliamos que estes movimentos foram exacerbados por volumes spot muito reduzidos”, afirmou.

Tudo ilusão, BTC não vai subir, diz analista da Bloomberg

Porém, para Jamie Coutts, analista de mercado de criptomoedas da Bloomberg Intelligence, as avaliações da Bitfinex e de @DaanCrypto podem estar erradas, já que o número de HODLers, ou seja, detentores de BTC que raramente vendem, atingiu níveis históricos, assim como o número de transações na blockchain do Bitcoin.

Coutts observa que o valor médio de cada transação diminuiu 98,4% nos últimos três anos, alcançando seu nível mais baixo desde 2013. No geral, Coutts afirma que a atividade na blockchain está em alta, mas o valor econômico do BTC está “abaixo do esperado”.

Conforme a Dune Analytics, as inscrições em Ordinals estão sustentando o movimento on-chain do BTC e geraram mais de US$ 56 milhões em taxas para o Bitcoin desde sua criação.

Deste modo, embora o BTC esteja exibindo sinais de alta nas métricas on-chain, o analista da Bloomberg observa que o BTC está atualmente sob pressão devido à falta de liquidez global, o que historicamente coincide com os ciclos de mercado do Bitcoin conforme eles se expandem e contraem.

“Enquanto isso, a contração global da liquidez (oferta de dinheiro e balanços dos bancos centrais) desacelerou, mas ainda é profundamente negativa. Até que isso se reverta, é improvável que o Bitcoin suba. Provavelmente, irá cair”, disse.

Métricas on-chain sinalizam mais baixa para o Bitcoin

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Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.

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