Justiça consegue com sucesso bloquear R$ 800 mil em contas da Atlas Quantum

Justiça consegue bloquear valores em conta corrente cerca de R$ 800 mil de valores da Atlas Quantum

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo conseguiu com sucesso bloquear R$ 800 mil em uma conta corrente ligada ao CEO da Atlas Quantum, Rodrigo Marques, segundo informações compartilhadas com o Cointelegraph em 15 de maio.

De acordo com o documento, o bloqueio obteve êxito em diversos processos abertos por clientes da Atlas que não conseguiram acesso a seus bitcoins bloqueados na Atlas Quantum.

Os recursos devem ficar bloqueados até que os processos sejam julgados e Marques condenado por suas ações referentes a Atlas.

Segundo o advogado responsável pelo caso, Dr. Artêmio Picanço, investigações estão sendo feitas pelo escritório e pela justiça e isso tem permitido encontrar novas informações sobre a Atlas.

“Conseguimos realizar o bloqueio de 800 mil que servirá para ajudar inclusives clientes de outros processo que patrocino, uma vez que nesta ação os clientes possuíam somente 260 mil. Isso só foi possível graças as investigações realizadas e novas teses desenvolvidas pelo escritório para garantir dignidade aos nossos clientes”, disse

Offshore no Uruguai

Recentemente, por meio destas investigações foi descoberto uma offshore de Rodrigo Marques no Uruguai

Contudo, para não prejudicar as investigações, tendo em vista que o documento foi encaminhado para o Ministério Público, o nome da empresa não será revelado.

O desenho da atuação da empresa no Uruguai começou a ser feito em 2018, quando a Atlas iniciou um planejamento de expansão internacional.

A Atlas planejava oferecer seu suposto serviço de arbitragem de Bitcoin em outros países (como de fato ocorreu na Argentina) e também planeja outros produtos baseados em blockchain.

A empresa foi constituída em fevereiro de 2019 e teve uma alteração em junho daquele ano.

A companhia iria atuar como holding da Atlas, agrupando todas as outras iniciativas do grupo.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o Uruguai tem uma tributação diferente para empresas que não atuam no país e somente abrem escritório na nação.

Desta forma, uma empresa aberta lá, mas que não opera no Uruguai possui uma tributação diferente e que incentiva a constituição de holdings no país.

Ainda segundo a fonte o desenho da operação era para que todas as empresas do grupo ficariam subordinadas societariamente a holding.

LEIA MAIS

Você pode gostar...