Justiça cumpre novo mandado de busca e apreensão no GBB, Audaxbank, NegocieCoins, TemBTC e outras empresas ligadas a Cláudio Oliveira

A Justiça determinou uma nova busca e apreensão em diversas empresas ligadas ao Bitcoin Banco e a Cláudio Oliveira, ação é de mais de R$ 1 milhão

As autoridades judiciais do Paraná, cumpriram um novo mandado de busca e apreensão na sede do Grupo Bitcoin Banco, conforme decisão judicial no processo 0022420-14.2019.8.16.0001 que corre em segredo de justiça mas que o Cointelegraph teve acesso exclusivo.

A ação foi movida por três usuários com saques travados na plataforma e que requerem, na ação judicial o valor de R$ 1.863.335,64.

Além da busca e apreensão realizada na Sede do GBB em Curitiba a Justiça determinou busca e apreensão também no Audaxbank, Bitcurrency, Climb Participações, Dream World Informática, Fork Content Publicidade e Propaganda Ltda, Instituto Nacional de Defesa dos Operadores de Câmbio de Criptomoedas – Icoinomia, NegocieCoins, OpenCoin Serviços Digitais,  Principal Apoio Administrativo, Tagmob Administração e corretagem,Telecoin Serviços de Teleatendimento,Tem BTC, Zater Technologies e no próprio Cláudio Oliveira.

“Senhor Comandante: De conformidade com a decisão proferida nos presentes autos (seq.:16.1), solicito de Vossa Senhoria as providências que se fizerem necessárias, no sentido de requisitar reforço policial, a fim de auxiliar o Oficial de Justiça, a quem o mandado for distribuído e o Sr. Perito ADRIANO BRAGA DE ALMEIDA, no cumprimento do mandado de BUSCA e APREENSÃO a ser cumprido na sede dos requeridos acima descritas, com ordem de arrombamento, a quem deverá ser dado integral acesso ao local e sistemas computacionais necessários, sob pena do crime de desobediência ao agente que se oponha à realização do ato, devendo as providências relativas à infração penal serem adotadas de imediato; Na oportunidade apresento a Vossa Senhoria, meus protestos de elevada estima e distinta consideração”, diz a decisão.

Em nota o Grupo Bitcoin Banco alegou que:

“A empresa segue colaborando para o esclarecimento dos fatos. Os processos seguem em segredo de Justiça e aguarda-se a finalização da auditoria externa. A assessoria do GBB negou a presença de força policial no cumprimento da decisão”

Como reportou o Cointelegraph, o Jornal da Globo, um dos principais programas jornalísticos da Rede Globo de televisão, destacou em uma reportagem publicada na noite de  26 de agosto, que o Grupo BitcoinBanco é “acusado de enganar seus clientes” e que a empresa “Não tem prazo para pagar ninguém”.

“A Polícia Civil do Paraná informou que as investigações correm sob sigilo. No estado do Paraná há pelo menos 100 ações na esfera cívil de pessoas que dizem que não estão conseguindo de volta o dinheiro que aplicaram e nem os lucors que obtiverm com a comercialização de criptomoedas“, diz a  reportagem da Globo

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