Justiça autoriza nova busca e apreensão de R$ 63 milhões do Grupo Bitcoin Banco
Justiça determina nova busca e apreensão em plataformas do Grupo Bitcoin Banco e alega que força policial pode ser usada
A Justiça do Paraná autorizou uma nova busca e apreensão nas empresas ligados ao Grupo Bitcoin Banco, segundo uma reportagem publicada pelo Portal do Bitcoin, em 08 de setembro.
Segundo a reportagem o juiz Victor Schmidt Figueira dos Santos, da 6ª Vara Cível de Curitiba (PR), autorizou a execução de um mandado visando bloquear R$ 63.759.750,22, petencentes a dois usuários de plataformas do GBB.
“Os requerentes demonstram, à primeira vista, que efetivaram depósitos a título de investimento junto à Requerida NegocieCoins, porém, esta deixou de atender às suas solicitações de saque.
A reportagem informa ainda que pode ser usada força polícial caso haja necessidade. Bens em nome de Claudio Oliveira também podem ser apreendidos, “caso não atingida a finalidade da medida do item anterior (4-a), proceda-se ao bloqueio cautelar, via Bacenjud, de ativos financeiros em nome dos requeridos até o montante de R$ 63.759.750,22”.
O Grupo Bitcoin Banco tem dito que:
“No dia 24 de maio, a empresa informou a descoberta de uma ação criminosa pela qual, valendo-se de uma brecha na plataforma das exchanges do GBB, um grupo de clientes duplicou os saldos de suas contas e efetuou saques indevidos, de dinheiro que não existia, num golpe calculado em R$ 50 milhões. Desde então, um conjunto de ações foi adotado para superar os efeitos da fraude e regularizar o pagamento dos saques solicitados”
Como noticiou o Cointelegraph, o Grupo Bitcoin Banco (GBB) anunciou através de seu grupo oficial no Telegram uma política de saques para sua nova plataforma, chamada de Negocie Coins Pro.
A empresa define entre, outras coisas, limites para saques referentes ao valor aportado pelo cliente, com no máximo em 5 mil reais e 1 Bitcoin (BTC) por mês, parcelados em quatro saques semanais de 0,25 BTC.