Justiça mandar bloquear Bitcoin de homem envolvido em assassinato brutal de advogado

 A Justiça de São Paulo mandou oficiar exchanges em busca de Bitcoin no nome de um homem envolvido em assassinato. Ele é acusado de intermediar a contratação de dupla que executou um advogado a sangue frio.

Em decisão publicada nesta quinta-feira (17), a juíza Fernanda Rossanez Vaz da Silva, da 1ª Vara Cível do Foro Regional I de Santana, em São Paulo, ordena a busca de criptomoedas em nome de Edgar Acioli Amador.

Amador chegou a ser preso pelo envolvimento no assassinato do advogado Francisco de Assis Henrique. Ele foi morto a tiros em junho de 2019 em um posto de gasolina na Washington Luís, em São Paulo.

O crime foi flagrado por câmeras de segurança do estabelecimento. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, a execução foi motivada por uma dívida de R$ 2,5 milhões dos mandantes com a vítima.

Edgar Acioli Amador teria intermediado o pagamento de R$ 500 mil dos mandantes aos assassinos de aluguel. Além disso, Amador é sócio da empresa Valour Investe, acusada de fraude com criptomoedas.

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Ex-cliente busca reaver R$ 55 mil investidos em Bitcoin

A decisão leva em conta um pedido de tutela por um ex-cliente da Valour Investe. Ele diz ter investido R$ 55.907,19 para a compra de Bitcoins, mas nunca recebeu as criptomoedas.

A juíza acatou o pedido e mandou citar as exchanges nacionais Mercado Bitcoin e Braziliex e Matrice Capital. Além disso, ordena a busca por Bitcoin nas corretoras internacionais Huobi, Binance, BTC Korea, , Bitfinex (BFXWW) e Bittrex.

Por ora, entretanto, ainda não se sabe se o bloqueio será bem sucedido.

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