JP Morgan se prepara para lançar sua própria criptomoeda

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Para muitos este dia não chegaria, por isso não é difícil imaginar a surpresa, mas parece que o maior banco dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo, o JP Morgan se rendeu à criptomoeda e se prepara para criar a sua própria. A notícia inesperada é porque o banco por muito tempo se posicionou como um dos maiores críticos do Bitcoin e das criptomoedas, mas parece que isso são águas passadas e a criptomoeda da instituição inclusive já tem nome, trata-se da “JPM coin”.

É difícil negar o valor de algo quando a coisa em questão começa a ganhar mais e mais espaço. Os bancos, que são muito espertos quando o assunto é dinheiro, não querem perder uma oportunidade que, apesar de não gostarem muito, é melhor incorporar do que ignorar, e o JP Morgan movimenta cerca de $6 trilhões por dia. Não dá nem para imaginar tanto dinheiro que só existe em números. O banco está certo de que sua criptomoeda pode diminuir custos e riscos de clientes com transferências instantâneas.

Pensando no dólar

Por ora, a moeda será usada somente por clientes institucionais; ela também não terá flutuação de preço e será uma stablecoin atrelada ao dólar, valendo $1. Ela ainda está em testes iniciais, com previsão de ser usada nos próximos meses apenas numa pequena parcela do que o banco movimenta (aliás, o que seria uma pequena parcela de $6 trilhões?).

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Críticas & críticas

Porém, se a JP Morgan segue feliz com sua criptomoeda, tem quem não esteja tão feliz assim. Nouriel Roubini, conhecido por sua visão negativa sobre criptomoedas, publicou em seu twitter que a criptomoeda do JP Morgan não tem “nada a ver com uma blockchain/cripto” porque não é pública, já que pertence a uma rede privada. Ninguém daria muita importância às opiniões do sr. Roubini se elas não ecoassem e encontrassem quem concorde, ainda mais quando quem concorda é Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, a segunda criptomoeda mais valiosa do mundo depois do Bitcoin. Segundo o CEO, em publicação no twitter, a JP Morgan não está em nada criando uma nova tecnologia, e eles não entenderam o conceito da coisa toda.

Seria o céu é o limite para as criptomoedas?

Quando o Bitcoin surgiu há 10 anos e as pessoas começaram a mineirar a moeda, ninguém realmente imaginava no que isso iria dar. A mineiração era uma forma que as pessoas encontraram de ganhar mais dinheiro. Naquela época, transações virtuais ainda não eram levadas muito a sério, então é interessante ver como a curiosidade e a confiança das pessoas tiveram um papel essencial. É como hoje vermos, por exemplo, uma crescente procura por cassinos online licenciados, como o Bet.pt. Focando em apostas e lidando com transações, quem iria dizer que eles ganhariam tanto espaço virtual? É um exemplo que nos faz pensar sobre o poder que o digital possui sobre atividades que envolvem movimentação financeira, já que há apenas uma década seriam encaradas com desconfiança, mas hoje em dia estão com uma força tão importante quanto suas versões físicas.

O que vem a seguir? Não sabemos, mas com certeza mais grandes notícias são esperadas sobre as criptomoedas.

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