Itaú devolverá R$ 75 milhões para clientes por tarifas indevidas

Itaú cobrou tarifas indevidas de clientes e terá que devolver mais de R$ 75 milhões em acordo feito com o Banco Central

O Itaú, um dos principais bancos do Brasil, terá de devolver R$ 75,6 milhões aos clientes por cobrança indevida de tarifas entre 2008 e 2018.

A devolução faz parte de um acordo da instituição financeira com o Banco Central.

O acordo também prevê o pagamento de R$ 11,5 milhões ao Banco Central a título de contribuição pecuniária.

Tarifas indevidas

As cobranças indevidas do Itau frente a seus clientes envolvem tarifa de cadastro de clientes, emissão de extrato impresso nas hipóteses em que o serviço deva ser gratuito.

Além disso, tarifa de saque em hipóteses em que o serviço deva ser gratuito, tarifa de saque em situações em que não houver a retirada, e tarifa de ordem de pagamento emitidas para o próprio cliente, que poderia ter realizado um saque.

Dos R$ 75,6 milhões o banco já devolveu R$ 57,5 milhões aos clientes ao longo dos anos.

Segundo o banco, o pagamento já foi feito para todos as pessoas com as quais ele mantém um relacionamento

“E continua nesse processo para os outro impactados”.

Itaú e criptomoedas

O Itaú é um dos bancos do Brasil que não é amigável com exchanges de Bitcoin.

No processo que vem sendo analisado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) o banco declarou que é inaceitável obrigar os bancos a manter contas correntes de exchanges de Bitcoin abertas.

“O Itaú Unibanco esclarece que seria completamente inaceitável e, por isso, inoponível face ao regulador setorial (o Banco Central do Brasil – “BACEN”), quaisquer acordos entre bancos e corretoras de criptoativos sobre programas de compliance visando a aplicação de PLD/CFT por parte das últimas, além de que não seria suficiente para resolver tal questão”, alega o Itaú.

Itaú e Pirâmide de Bitcoin

Recentemente, um Gerente de Relacionamento do Banco Itaú foi demitido por justa causa depois que a instituição financeira descobriu que ele usava as redes sociais para divulgar a Profitmon

A empresa de Aracajú, prometia lucros garantidos de até 3% ao dia por meio de supostas operações com Bitcoin e criptomoedas.

Segundo o banco, o Gerente usava o horário de trabalho para promover o suposto golpe.

Enquanto trabalhava no banco, o Gerente usava as redes sociais, principalmente o WhatsApp para oferecer pacotes de investimentos em criptomoedas com promessa de lucro de 65% ao mês.

O fato levou o banco a demitir o funcionário por justa causa.

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