Itaú tem R$ 1,7 bilhão em bitcoin e ethereum sob custódia
Em um documento público assinado pelo presidente Milton Maluhy Filho, o Itaú confirmou que mantém sob custódia R$ 1,725 bilhão em bitcoin e criptomoedas.
Considerado o maior banco da América Latina, o Itaú mantém uma operação de negociação de bitcoin e ethereum para clientes. Por meio do produto íon Itaú, uma plataforma de investimentos com mais 350 mil investidores cadastrados, eles podem comprar e vender bitcoin e outros 3 mil produtos financeiros.
A divisão Itaú Digital Assets começou em 2023 a caminhar no mercado e já havia disponibilizado ETFs para investidores.
Itaú mantém bitcoin e ethereum sob custódia: R$ 1,725 bilhão
No balanço patrimonial do Itaú no final do segundo trimestre de 2024, o banco apresenta uma novidade promissora, sendo a custódia de R$ 1,725 bilhão de bitcoin e ethereum.
No documento, o banco ressalta que oferece a “custódia própria de criptoativos, o que garante a segurança de armazenamento de ativos esperada pelos clientes neste mercado“. Contudo, não está claro como o banco provê a infraestrutura de custódia das moedas digitais, sendo uma informação sigilosa.
No balanço, o Itaú declara que “os Ativos Digitais Criptografados podem ser usados como meio de troca ou reserva de valor e são adquiridos para negociação. O reconhecimento e a mensuração são realizados pelo valor justo. As valorizações e desvalorizações apuradas subsequentemente são reconhecidos no resultado do período“. Ou seja, reconhece os ativos como o bitcoin como uma reserva de valor.
De qualquer forma, o banco que completa 100 anos de história em 2024 e atuação internacional se mostrou mais uma instituição financeira brasileira envolvida com bitcoin. Ainda não está claro quando o produto cripto chegará a outros países em que o banco atua. O relatório obtido pelo Livecoins conta com assinatura da PwC, uma big four de auditoria global.
Custódia própria começou em junho de 2024, com Itaú Digital Assets ampliando produto
O lançamento da custódia própria de bitcoin e ethereum do Itaú veio a público em junho de 2024, por meio de um comunicado aos investidores. Na ocasião, o banco declarou que os produtos de criptomoedas começaram em 2023, e os clientes mostraram receptividade.
“Estamos muito contentes com a jornada de criptoativos que estamos construindo junto aos nossos clientes. A abertura de negociação para todos os usuários íon reflete não só a evolução do nosso produto, como também do mercado como um todo. Continuaremos ao lado dos nossos clientes oferecendo o atendimento e segurança Itaú, em uma jornada intuitiva e fácil dentro do universo cripto“, afirmou Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets.
Para o futuro, o banco com sede no Brasil declarou que pretende garantir a segurança dos investidores em sua operação. Além disso, promete manter informações do mercado disponíveis para permitir estratégias e transparência aos clientes
Fonte: Itaú tem R$ 1,7 bilhão em bitcoin e ethereum sob custódia
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