Itaú libera investimento na MicroStrategy e Coinbase
O Itaú, maior banco comercial do Brasil, mergulhou ainda mais em criptomoedas e blockchain e anunciou na manhã desta quinta-feira (17) novos produtos que permitem investir em algumas das maiores empresas do setor, como MicroStrategy e Coinbase.
A principal novidade é o lançamento do fundo Itaú Index Blockchain Ações FX IE, que investe em empresas ligadas ao setor de blockchain e permite alocar recursos em ações que podem surfar o mercado de criptomoedas. O banco descreve o produto como um “fundo global que busca investir em empresas que podem se beneficiar do uso da tecnologia blockchain.”
Entre elas estão a primeira exchange cripto a estrear na Nasdaq, além da empresa chefiada por Michael Saylor. A MicroStrategy é vista como grande precursora da compra de Bitcoin como estratégia de tesouraria nos EUA, movimento apontado como principal motor da alta do BTC no final do ano passado.
O fundo já havia sido ventilado pelo banco em maio após a alta procura por cotas do ETF de criptomoedas HASH 11, da Hashdex e comercializado pelo Itaú para clientes do segmento Personnalité. Na época, mais de seis mil clientes haviam aplicado para comprar cotas do fundo de índice negociado na B3.
Mesmo com a queda do HASH11, o interesse de clientes do banco por investimentos ligados às criptomoedas parece não ter cessado.
Fundo de blockchain
O novo fundo do Itaú, conforme detalhado pelo Valor Investe, aplica em cerca de 50 ações de companhias de 26 países, a maioria nos Estados Unidos e no Japão. Além de Coinbase e MicroStrategy, estão no grupo nomes como a canadense Hive Blockchain, que atua no setor de mineração de criptomoedas; a sul-coreana Kakao, de telecomunicações, e a GMO Internet, do Japão.
O produto é voltado, segundo o Itaú, para investidores qualificados “que desejam ter exposição cambial e diversificar a carteira de investimentos em empresas relacionadas à tecnologia Blockchain. Além de ações, o fundo aloca recursos em câmbio e títulos públicos.
Coinbase
Além do fundo, interessados em investir na Coinbase terão a opção, junto ao Itaú, de adquirir participação em um Certificado de Operações Estruturadas (COE). O instrumento pretende oferecer uma maneira mais segura de lucrar com a alta do papel com a garantia de retorno do capital em caso de queda.
A opção pode ser interessante para investidores receosos com as ações da exchange após forte queda de preço na sequência do IPO. Após atingir US$ 342 no dia da listagem, em abril, a ação COIN recuou fortemente nas semanas seguintes e fechou o último pregão negociada a US$ 228, ou seja, com queda de 33%.
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