Governo Italiano inicia utilização de blockchain na industria de vinho do país

Políticos, empresas, instituições e os dois vice-líderes do conselho italiano reuniram-se na Vinitaly para falar sobre como melhorar a indústria do vinho e produtos Made in Italy utilizando tecnologias inovadoras como o Blockchain.

Políticos, empresários, instituições e os dois vice-líderes do conselho italiano reuniram-se na Vinitaly para discutir sobre como melhorar a indústria do vinho e produtos Made in Italy utilizando tecnologias inovadoras como Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Contratos Inteligentes, blockchain e outros.

O evento que celebra o mundo do vinho ocorre todo mês de abril em Verona, no nordeste da Itália. Este ano, mais de 4.600 vinícolas da Itália e de outras 35 nações irão encontrar compradores de mais de 140 países em todo o mundo, “no maior Vinitaly de todos os tempos”.

Neste momento, a Itália é mais famosa por seus vinhos tintos como Barbaresco, Chianti Classico, Brunello e Barolo, mas uma vasta coleção de vinhos brancos predominantes também é fabricada, contando com Soave, Pinot Grigio e Arneis, além dos vinhos espumantes como o Prosecco e o Asti.

A adoção da tecnologia blockchain para aumentar a segurança e diminuir fraudes e falsificação ganha mais força no país com a iniciativa. O Ministro do MISE (Ministério do Desenvolvimento Econômico), Luigi Di Maio revelou ao portal WineNews:

“Vamos usar o sucesso do mundo do vinho no exterior para guiar todas as exportações italianas. O próximo passo é combater falsificação de Made in Italy: mas já estamos trabalhando nisso, com a tecnologia blockchain, sobre a qual já investimos 40 milhões de euros no MISE para testá-lo. E então, é preciso disseminar a cultura de alimentos e vinhos, que é feita através de acordos comerciais, como o da Rota da Seda fechada com a China, ou a visita aos Emirados Árabes Unidos na semana que vem e a visita da semana passada nos Estados Unidos.”

O ministro complementou dizendo que “acabamos de alocar 140 milhões de euros para a exportação do Made in Italy, que é fundamental para o governo. E espero que eles sejam gastos o mais rápido possível, para todo o setor e toda a cadeia de suprimentos. ”

O vinho é um dos principais produtos exportados pelo país mediterrâneo. Matteo Salvini, Ministro do Interior da Itália, disse comentou que “a política procura o vinho por quatro razões: primeiro porque é bom, segundo porque é um negócio, terceiro porque é a proteção do território, quarto porque representa a Itália no mundo”, concluiu.

Ultimamente, várias organizações italianas baseadas em blockchain – como o grupo Intesa SanPaolo e a associação Italia4Blockchain – uniram-se a outras empresas de sucesso, incluindo Cardano, IOTA, Ripple, ConsenSys e IBM, para fazer parte do INATBA (Associação Internacional para Aplicações Confiáveis em Blockchain). A adoção do DLT continua se espalhando em vários setores importantes como agricultura, turismo, têxteis e muitos outros no país.

A Itália vem se firmando como grande inovadora quando se trata de implementação da tecnologia Blockchain. Recentemente, o senado Italiano aprovou uma emenda regulamentando o setor no país – tornando mais clara as regras a serem seguidas pelas empresas que atuam no ramo de DLT (Decentralized Ledger Technology).

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