Irmãos Winklevoss acreditam em bitcoin a US$ 500 mil devido a inflação gerada por BCs

Os irmãos gêmeos do Facebook, Tyler e Cameron Winklevoss, também conhecidos por possuírem grandes investimentos no mercado de criptomoedas, acreditam que a fraqueza do sistema financeiro dos EUA pode impulsionar o bitcoin para um dia chegar a US$ 500.000 por moeda.

Em uma publicação na quinta-feira (28) no blog da Winklevoss Capital, os dois irmãos, que também são donos da exchange Gemini, comentaram sobre os problema de fundamento do ouro, petróleo e dólar americano, apesar dos seus fortes históricos como reserva de valor.

Para eles, o problema já vinha acontecendo desde antes do coronavírus, mas se agravou nos últimos meses. Os gêmeos apontam para os trilhões de dólar imprimidos pelo Banco Central Americano e também para o subsídio ao crédito com o próprio Banco Central comprando dívidas do Tesouro. O que, segundo eles, inevitavelmente leva à inflação.

Além disso, a chegada da epidemia de coronavírus também deve aumentar a relação dívida/PIB dos EUA mais este ano do que nos últimos 10 anos.

“Embora a COVID tenha nos lançado ainda mais no caminho de um default suave, o maior culpado é a mudança permanente e sem remorso da política do governo dos EUA em direção a um modelo de monetização da dívida para financiar suas operações”, afirmam os irmãos.

O Fed imprimiu dois terços mais dinheiro nos últimos 6 meses do que nos 11 anos anteriores.

Além do dólar, os empresários também comentam sobre os problemas tanto do petróleo quanto do ouro.

De acordo com eles, o petróleo sofre com o fato de que há mais oferta do que foi percebido com o advento do fracking (fraturamento hidráulico), enquanto a COVID deixou claro que a indústria é vulnerável a “choques de demanda”. E isso se acentuará com pressões para mudar a fonte de energia para alternativas mais ecológicas.

Sobre o ouro, o argumento dos Winklevoss é de que, embora atualmente seja uma reserva confiável de valor e “a proteção clássica contra a inflação”, a mineração comercial de asteroides ameaça esse status no futuro. Além disso, a dificuldade de transporte é um fator que soma em desfavor ao ouro. O Bitcoin corrige esses problemas, concluem.

“Bitcoin não é apenas uma commoditie escassa, é a única conhecida no universo que tem uma oferta determinística e fixa”, diz o artigo.

Isso significa que o BTC não está sujeito a choques que o ouro ou outras commodities podem enfrentar. Com outras vantagens como facilidade de portabilidade e forte segurança, o bitcoin é 10 vezes “melhor em ser ouro do que ouro”, eles escrevem.

Isso indicaria um preço do bitcoin em torno de US$ 500.000 por unidade, dizem eles. Indo mais longe, os irmãos Winklevoss sugerem que um preço de US$ 600.000 é possível se o bitcoin substituir parte dos US$ 11,7 trilhões em reservas de moeda estrangeira dos governos.

“O Bitcoin é, em última análise, a única proteção de longo prazo contra a inflação”, escrevem eles.

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