Investidor emprestou R$ 100 mil do banco, colocou no Bitcoin Banco, ‘lucrou’ 1.250% mas não consegue sacar

Investidor emprestou dinheiro de amigos e familiares para investir no Grupo Bitcoin Banco e fez milhões em trader mas hoje é sustentado pela família por não conseguir sacar

O programador Phelippe Galante, afirmou a uma reportagem do portal UOL, veiculada em 19 de setembro, que, atraído por promessas de lucro rápido e fácil, deixou o emprego, no qual ganhava R$ 4.500 por mês, e passou a viver de investimento em criptomoedas nas plataformas do grupo Bitcoin Banco, a Negocie Coins e a TemBtc.

Para tanto Galante, segundo a reportagem, empresaou dinheiro de amgios e da família. No total foram R$ 4.000 da avó, R$ 8.000 de um amigo, R$ 10 mil do irmão, e vendeu um carro Honda City ano 2010 por R$ 30 mil e ainda conseguiu um que o  padrasto dele fizesse um empréstimo de R$ 100 mil em um banco.

No total o investidor teria aplicado R$ 152 mil no Bitcoin Banco, valor que, em menos de três meses passou a ser de R$ 2 milhões, valorização de 1.215,8%. Mas o lucro milionário ainda não foi suficente para fazer de Galante rico, afinal, o programador não consegue sacar os valores da plataforma.

“Tentei, então, fazer um saque em julho, mas não consegui. Foi nessa mesma época também que outros investidores começaram a ter problemas semelhantes” disse Phelippe Galante a reportagem.

Sem acesso a seus bitcoins nem a seus lucors Galante está sem renda, sendo sustentado pela mãe e pelo padrasto, que ainda tem que pagar R$ 2.600 por mês do empréstimo que fez. A reportagem destaca aina que Galante entrou em contato com o GBB que firmou um acordo com o invetidor, mas, segundo ele, nada foi pago até o momento.

Como noticiou o Cointelegraph, usuários em grupos do aplicativo Telegram repercutem nas últimas horas uma série de capturas de tela que teriam como origem uma conversa datada desta quinta feira (19) entre um cliente insatisfeito do Grupo Bitcoin Banco (GBB) e o consultor jurídico do grupo, Jorge Fayad.

As capturas mostrariam o cliente cobrando o consultor sobre os prazos anteriormente mencionados em uma conversa particular entre eles dizendo que Fayad havia pedido que ele esperasse de 7 a 14 dias para solução dos problemas, mas a conversa já datava de 19 dias. Então a pessoa diz: “Qual a opinião agora? Estou cada vez mais desesperado. Nem o saldo aparece mais na plataforma nova”.

A essa abordagem o consultor jurídico responde: “infelizmente amigo, vocês estão certos. Compreendo a angústia de vocês. Infelizmente não tenho a chave do cofre. Sequer posso falar a palavra acreditar”, desabafa Fayad.

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