Qual a inflação após o halving do Litecoin e Bitcoin?

Apesar de ambas as moedas (Litecoin e Bitcoin) terem o halving implementado em sua tecnologia, a inflação das redes é diferente. Tal momento é importante para explorar esse quesito, na medida em que o halving do Litecoin aconteceu na última segunda (05).

A recompensa pela mineração de Litecoin (geração de novas moedas com segurança) foi cortada pela metade. Isso é normal porque essa criptomoeda possui tal medida para diminuir sua inflação. Diferente de moedas emitidas por bancos centrais, algumas criptomoedas preveem um cenário de deflação no longo prazo. Essa perspectiva econômica poderá, inclusive, levar o mundo para uma nova realidade.

Mesmo com halving do Bitcoin e Litecoin, ainda há inflação?

A inflação é um dos maiores problemas enfrentados por populações do mundo todo. Um dos conceitos é que a inflação é o aumento generalizado dos preços em uma economia. Entretanto, as criptomoedas trabalham com o cenário de inflação decrescente, diminuindo com os halvings.

Apesar disso, a inflação nas criptomoedas não é descontrolada, mas destruída na medida do tempo. No Bitcoin e no Litecoin, a inflação diminui a cada quantidade de blocos minerados. Isso acontece porque ao cortar a emissão de metade das moedas, as moedas digitais passam a ter menos quantidade em circulação. Esse processo é comum até a mineração final, que é de 21 milhões de Bitcoins e 84 milhões de Litecoins.

Em uma breve comparação com o sistema de bancos centrais, as criptomoedas ainda são inflacionárias. Um exemplo seria olhar para a inflação no Brasil em 2019, que tem como meta fechar em 4,25%. O Banco Central é o responsável pelas políticas que conduzem a inflação, que poderá variar entre 2,75% e 5,75%.

Com as criptomoedas, entretanto, não há como controlar a emissão de novas moedas, visto que já são programadas desde sua criação. Com isso, novas moedas são emitidas na medida em que são mineradas, com a inflação anual fixa.

Quanto de inflação possui cada rede atualmente?

Um ponto que deve ser observado é a quantidade de halvings que ambas as redes já passaram. O Litecoin foi criado depois do Bitcoin, logo este foi apenas o segundo halving de sua história. O Bitcoin em 2020 já chegará ao terceiro corte de toda a história, diminuindo a inflação anual muito mais.

No caso do recente halving do Litecoin, a inflação anual foi ajustada para 4,26%. Com o próximo halving, a moeda passará a ter inflação de 1.80%. Este corte deverá ocorrer provavelmente no início de agosto de 2023.

Já o Bitcoin atualmente possui uma inflação de 3,75% ao ano. Com o halving do Bitcoin de 2020, a taxa de inflação anual passará para 1,80%.

Finalmente, faltam cerca de 280 dias para o evento acontecer na rede Bitcoin. No longo prazo, com uma possível adoção em massa do Bitcoin, há certamente uma possibilidade dessas moedas serem deflacionárias. Isso se deve também ao fornecimento controlado de Bitcoin, feito por Satoshi Nakamoto quando da criação da moeda.

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