Índice da Bolsa de Valores do Brasil, B3, poderá ser negociado em Bitcoin
Índice da Bolsa de Valores do Brasil, um dos principais do país, agora poderá ser negociado em Bitcoin diretamente na EMX
O índice IBOV, mais importante indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa de Valores do Brasil, poderá agora ser negociado com bitcoins, de acordo com um anúncio da plataforma de negociação de criptomoedas, EMX, segundo comunicado compartilhado com o Cointelegraph em 05 de novembro.
O IBOV é formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses. Para que sua representatividade se mantenha ao longo do tempo, a composição da carteira teórica é reavaliada a cada quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos 12 meses onde são verificadas alterações na participação de cada ação. O índice é calculado em tempo real, considerando instantaneamente os preços de todos os negócios efetuados no mercado à vista com ações componentes de sua carteira (lote padrão) e é divulgado pela B3.
Segundo o anúncio, o contrato de negociação poderá ser feito inicialmente no par BTC/BRL e depois será implementado em outros pares de negociação. O modelo de negócio é o primeiro do tipo no Brasil a permitir exposição a ativos do mercado tradicional por meio de opções em Bitcoin e criptomoedas. O produto será chamado de BRAZIL60-PERP.
“O novo contrato se chamará BRAZIL60-PERP, pois não podemos utilizar o nome Ibovespa® por ser uma marca registrada da B3. Mas o contrato acompanha o índice brasileiro e pode ser negociado com Bitcoin. O contrato funciona assim, o valor cheio de cada contrato corresponde ao valor do IBOV (atualmente em 108 mil pontos). Cada ponto do IBOV corresponde a um dólar, então o valor do contrato cheio do IBOV fica em US$108 mil [nos valores atuais]. Os contratos podem ser comprados no valor cheio ou em frações de até US$10”, explicou Rafael Noguerol, community manager da EMX.
Como noticiou o Cointelegraph, em busca de ampliar opções de negociação para seus clientes as plataformas nacionais de criptomoedas estão lançando produtos que unem o universo financeiro tradicional e o Bitcoin. Nesta linha, a exchange Mercado Bitcoin lançou uma opção de tokenização de precatórios que já teria arrecadado mais de R$ 5 milhões em negociações.
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