Ressaca do Bitcoin será pior do que a festa, diz ‘Warren Buffet da Índia’

Homem conhecido como ‘Warren Buffet da Índia’ está ansioso por uma proibição geral de todas as criptomoedas, e acredita que a ‘festa’ do Bitcoin resultará em uma terrível ‘ressaca’ para os investidores.

Homem conhecido como ‘Warren Buffet da Índia’ está ansioso por uma proibição geral de todas as criptomoedas, e acredita que a ‘festa’ do Bitcoin resultará em uma terrível ‘ressaca’ para os investidores.

O investidor bilionário conhecido como o ‘Warren Buffet da Índia’, Rakesh Jhunjhunwala, expressou seu apoio a proibição de criptomoedas pela Índia, alertando que a ressaca da ‘febre’ do Bitcoin (BTC) será pior do que a própria festa.

Em entrevista à CNBC nesta terça-feira (23), Jhunjhunwala compara o Bitcoin com uma festa disse que ele preferiria não comparecer:

“Eu acho que é especulação da mais alta ordem. Não quero me juntar a todas as festas da cidade. Penso que a ressaca é muito pior. ”

A ‘dor de cabeça’ dessa ressaca foi sentida até certo ponto nesta terça (23), quando a capitalização do mercado de criptomoedas encolheu quase US$ 400 bilhões. O Bitcoin, por exemplo, perdeu cerca de 20% de seu valor em questão de horas, enquanto grande parte do mercado de altcoins sofreu perdas superiores a 30% no mercado.

Resta saber se isso significa que a festa altista do Bitcoin acabou, ou se os investidores vão voltar a confiar em um movimento de valorização.

De qualquer forma, Jhunjhunwala está ansioso para ver os reguladores indianos ‘carimbarem’ sua proibição ao Bitcoin e outras criptomoedas, e acredita que a nação deve se concentrar em construir seu próprio CBDC, a rupia digital.

“Acho que os reguladores deveriam intervir e banir o Bitcoin, e deveriam se concentrar na rupia digital”, disse Jhunjhunwala.

Em meados de fevereiro de 2021, surgiram notícias sobre a proibição geral do governo indiano de todas as criptomoedas, com um prazo de três a seis meses para os investidores sacarem seus fundos em criptomoedas.

Porém, nem todo mundo está tão ansioso quanto Jhunjhunwala sobre a eventual proibição de criptomoedas pela Índia. O ex-diretor de tecnologia da Coinbase, Balaji Srinivasan, expressou grande preocupação sobre a proibição, declarando que tal movimento seria semelhante a banir a internet.

Além da Índia, outras nações já se moveram para proibir a disseminação de criptomoedas no mercado. O banco central nigeriano, por exemplo, emitiu recentemente uma diretiva a todos os bancos comerciais do país, ordenando-lhes que parassem de fazer negócios com exchanges.

Em contrapartida, a Nigéria é um dos centros mais movimentados do mundo para o uso de Bitcoins, tanto que as autoridades nigerianas o rotularam como uma ameaça à sua própria moeda nacional.

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