INCRA vai utilizar rede blockchain em plano para assentar 600 mil famílias

O INCRA vai utilizar a blockchain do Dataprev para digitalizar processos e ajudar em plano de regularização de 600 mil famílias até 2022.

O plano foi mencionado na última reunião do Comitê Executivo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), segundo costa em relatório publicado no último (10). De acordo com o documento, o objetivo é:

Implantar a Política de Governança Digital do Poder Executivo para promover a automatização e a desburocratização dos processos de negócios, trazendo confiabilidade e conformidade com a legislação, oferecendo serviços integrados em meio digital para os cidadãos com a finalidade de prestar um serviço público mais simples, ágil, inteligente, desburocratizado e com foco no cidadão.

A iniciativa vai de acordo com o plano de digitalização lançado em abril do ano passado. Estima-se que 600 mil famílias sejam impactadas, com previsão de terem condições de assentamento regularizadas até o final de 2022.

Uma das soluções que fazem parte do plano é a tecnologia blockchain do Dataprev, empresa de tecnologia da informação da previdência vinculada ao Ministério da Economia.

O INCRA pretende utilizar a rede blockchain da estatal para conseguir implementar seu processo de digitalização, que visa também reduzir custos e  mecanismos de avaliação e monitoramento de prestações de serviço.

Trata-se de mais uma iniciativa de órgão brasileiro relacionada à tecnologia blockchain no país.

Conheça mais a blockchain do Dataprev

A Dataprev tem sido uma das empresas que mais tem apoiado o uso da rede blockchain em serviços públicos. Desde 2018, seu centro de tecnologia em Florianópolis busca desenvolver produtos e serviços integrados à rede.

A empresa possui duas ferramentas que utilizam a tecnologia. Uma delas é o b-CPF, que funciona em uma rede privada e compartilhada entre as entidades governamentais. O intuito é que diversos tribunais e órgãos públicos tenham acesso a base de CPFs de forma atualizada.

A segunda é a b-CNPJ, em parceria com a Receita Federal, que executa o processamento de armazenamento de dados relacionados a empresas brasileiras.

Apesar dos projetos já estarem em andamento há mais de dois anos, a implementação da inovação ocorre em ritmo mais lento. Estima-se, por exemplo, que o pleno funcionamento do b-CPF pudesse ter ajudado a acelerar o pagamento do Auxílio Emergencial ainda em 2020.

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