Ibovespa tem melhor desempenho desde fevereiro, dólar vai a R$ 5,32 e bitcoin recua

Ibovespa subiu e rompeu nível antes visto apenas antes da pandemia. Já o dólar fechou em baixa na semana, mas subiu no fechamento após divulgação de dados econômicos. Enquanto isso, bitcoin falha e romper máxima histórica e recua após grande volume de liquidações.

O Ibovespa atingiu nesta semana os 111 mil pontos, patamar que não era visto desde fevereiro, antes da pandemia. O número foi alcançado em período marcado por hesitação do dólar, que segue capitalizando sobre um real enfraquecido.

Enquanto isso, o bitcoin permanece incapaz de superar a máxima histórica. Após atingir US$ 19.300 na terça-feira (24), a criptomoeda recuou e já é negociada a abaixo dos US$ 17 mil.

Veja, a seguir como Ibovespa, dólar e bitcoin fecham a semana nesta última sexta-feira de novembro.

Ibovespa encerra acima de 111 mil pontos, melhor resultado desde fevereiro

Em dia de feriado nos EUA, o Ibovespa subiu e bateu os 111 mil pontos às 17h. Um dos motivos está justamente ligado ao feriado, já que ações de varejistas subiram em meio à Black Friday no Brasil. A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) projeta um aumento de 77% nas vendas na comparação com 2019, apesar da crise.

Papeis de bancos também puxaram as negociações do pregão, que registrou alta de 2,71% do Itaú Unibanco PN, 1,29% do Bradesco PN, 1,13% do Bradesco ON e 1,83% do Santander units. Além disso, a projeção de alta no setor de celulose impulsionou Suzano e Klabin.

O ambiente externo, apesar da baixa liquidez, segue otimista por conta da perspectiva das vacinas para o coronavírus. Além disso, segue alta a esperança por mais estímulos fiscais. Comparados aos 106.050 pontos da abertura, a alta na semana chega a 4,66%.

Dólar fecha em R$ 5,32 e cai na semana

O dólar fechou o pregão estável a R$ 5,32. O desempenho vem apesar do o Ibovespa e dos sinais positivos do exterior e da expectativa de recuperação econômica mundial. Enquanto o dólar mantinha a posição no par com o real, o índice DXY, que mede a força da moeda americana, caía. 

Um dos motivos foi a divulgação da taxa de desemprego no Brasil, que chegou ao recorde de 14,6% no trimestre. Agora, já são 14,1 milhões de brasileiros sem trabalho. Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país perdeu 11,3 milhões de vagas em um ano.

O real, no entanto, registra resultado positivo no acumulado da semana. Segundo analistas, a moeda brasileira pode estar caminhando para uma recuperação. O dólar a R$ 5,32 é 2% menor do que os R$ 5,43 da abertura de segunda-feira. 

Bitcoin falha em superar máxima histórica

O bitcoin não seguiu o movimento de alta que vinha fazendo no mês de novembro. Em uma madrugada, a criptomoeda desvalorizou fortemente após um despejo de bilhões de dólares. O BTC chegou a atingir US$ 19.300, mas recuou para cerca de US$ 16.000 na madrugada de quinta-feira (27).

Firmas de análise de blockchain flagraram um forte movimento de liquidações em poucas horas. A Binance, maior exchange do mundo, foi a que teve mais ordens de venda executadas.

A certa altura, houve quem especulasse qual chegaria primeiro aos 120 mil, se o bitcoin ou o Ibovespa.

No entanto, o recorde de R$ 100 mil no Brasil não foi seguido de uma alta histórica também no exterior.

Nesta sexta-feira (27), o bitcoin vem sendo negociado lateralmente, com variação de US$ 16.368,68 a US$ 17.461,93. Às 17h, a criptomoeda era negociada a US$ 16.800, segundo o Coingecko. Já no Brasil, o Cointrader Monitor registrava o preço médio de cerca de R$ 91.100 no mesmo horário.

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