IBOV fecha semana e o mês de maio forte, apontando para o fim da quarentena em junho
O IBOV fecha a semana e o mês de maio forte, após dois meses difíceis para o mercado financeiro. A Bolsa acompanha o otimismo internacional, cujo ânimo provém da volta das atividades após o fim da quarentena. Porém, ainda há instabilidade política no Brasil, além de incerteza quanto ao COVID-19.
O Índice Bovespa está se recuperando após um péssimo bimestre.
Naturalmente, o IBOV, índice que mede o desempenho da Bolsa, foi afetado em cheio pela pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19).
Assim, o IBOV acompanha o otimismo internacional sobre a abertura econômica, mesmo que a situação do Brasil ainda esteja indefinida.
IBOV fecha a semana forte
A B3 Bovespa conseguiu recuperar uma parte do fôlego que vinha mostrando antes da crise do COVID-19 nesta semana:
A semana começou incerta, devido à divulgação do vídeo da reunião ministerial, na última sexta, dia 22.
Ninguém sabia como o mercado ia reagir ao vídeo.
Porém, as ações subiram imediatamente, na segunda-feira, demostrando que os investidores não consideraram a reunião prejudicial ao ambiente econômico.
Além disso, as ações de instituições financeiras subiram durante a semana, acompanhando o mercado internacional.
Houve um burburinho sobre a possível privatização do Banco do Brasil, mas a ideia foi desmentida oficialmente.
Assim, o índice que abriu a segunda-feira em torno de 82.200 pontos está fechando a semana nos 86.901 pontos.
Bolsa se recuperou no mês de maio
Houve um crescimento forte e estável do IBOV durante o mês de maio:
Logo, o IBOV, que inaugurou maio na casa dos 78.200 pontos, subiu aproximadamente 8.600 pontos para alcançar os atuais 86.901,33 pontos.
Diversas circunstâncias abalaram o mercado de ações brasileiro durante o mês:
- Instabilidade política e disputa entre os Poderes
- Exoneração do Ministro da Saúde, Nelson Teich
- Vídeo da reunião ministerial com a presença de Bolsonaro
- Fatores externos, incluindo a “guerra fria” entre EUA e China
Dessa forma, a subida do IBOV num cenário tão instável mostra que o mercado está otimista em relação ao país.
Junho e a reabertura econômica
Junho será o mês no qual a maior parte dos países vai poder reabrir a sua economia.
Contudo, é difícil, até o momento, cravar se o Brasil fará parte desse grupo.
Por aqui, os casos de contágio e mortes provocados pelo novo coronavírus ainda são alarmantes.
Porém, mesmo nesse cenário, o governo de São Paulo já está planejando a reabertura econômica para as próximas semanas.
Assim, vale analisar como São Paulo reagirá à abertura econômica, o que será um forte indicador para a economia brasileira no próximo mês.
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