IBOV despenca, junto com o otimismo do investidor; veja a análise da semana
IBOV despenca, junto com o otimismo do investidor. O IBOV conseguiu segurar a onda negativa vinda do exterior. Porém, as notícias internas positivas não foram suficientes para manter o IBOV positivo. Índice cai, na sexta, após dia difícil e medo do COVID-19.
O IBOV, índice das principais ações da B3 Bovespa, caiu de maneira significativa no fechamento da semana.
Assim, após dias difíceis, influenciados pela segunda onda de COVID-19 nos EUA, o IBOV não foi capaz de se segurar, no Brasil. O índice chegou a respirar, com a notícia da aprovação do marco do saneamento no Senado.
Porém, o IBOV voltou rapidamente a refletir o sentimento negativo dos investidores, caindo na sequência.
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Resumo da semana: B3 enfrentou cenário complicado
IBOV fecha a semana nos 93.658 pontos, com queda diária de 2,42%. No acumulado da semana, o IBOV caiu 2.914 pontos (-3,01%).
O IBOV abriu a semana com 96.572 pontos. O desempenho fraco apenas refletiu o que acontecia nas Bolsas internacionais.
Porém, o índice ensaiou uma recuperação na terça-feira, quando alcançou a máxima do dia e da semana, aos 97.486 pontos. O motivo foi a divulgação dos PMI dos EUA e a da Zona do Euro. Isso porque o índice PMI mede o desempenho da atividade empresarial. Assim, os resultados foram melhores do que o esperado, para o mês de junho.
A alegria dos investidores durou pouco. Já na quarta-feira, dia 24 de junho, o IBOV despencou, devido aos receios com a COVID-19 nos EUA. Na mínima do dia, o índice bateu os 93.259 pontos (-1,66%).
Uma notícia importante do dia 24 foi a aprovação do marco do saneamento pelo Senado. A medida pode trazer centenas de milhões em investimentos estrangeiros. O Dólar recuou, como resposta à novidade.
Na quinta-feira, por sua vez, a Bolsa continuou influenciada pela boa notícia vinda do Senado. Sem grandes novidades, o IBOV avançou 1,70, fechando o dia nos 95.983 pontos.
IBOV despenca por receio com a COVID-19 nos EUA
Como é possível observar, a B3 Bovespa sofreu com instabilidade durante a semana.
Infelizmente, o mercado foi muito afetado pela “segunda onda” de COVID-19 nos EUA. Isso porque a reabertura econômica, na América do Norte, está fazendo com que os casos de infectados disparem novamente.
O Brasil teve dois grandes fatos positivos para o mercado, nos últimos dias:
- Redução da SELIC, de 3% para 2,25%
- Aprovação do marco do saneamento pelo Senado
Porém, o receio dos investidores internacionais está elevado, já que uma segunda onda do COVID-19 pode trazer consequências difíceis para os países mais afetados. Além disso, o FMI projetou um 2020 com retração recorde, o que também colocou um balde de água fria nas Bolsas de Valores americanas.
Sob o ponto de vista técnico, a queda da Bolsa rompeu de vez o suporte da casa dos 95.200 pontos. Por isso, a queda, nos próximos dias, pode ser ainda maior.
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