‘Prefiro Bitcoin do que uma criptomoeda que esconde a vigilância dos governos’, escreve autor de ‘Pai Rico, Pai Pobre’

Autor do sucesso “Pai Rico, Pai Pobre” volta a investir em Bitcoin e critica CBDC da China por simbolizar “falsa vigilância” dos governos.

O autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, também famoso por seus investimentos e defesa do Bitcoin, publicou no Twitter uma defesa da maior criptomoeda, no dia em que a China anunciou oficialmente o yuan digital, sua moeda digital de banco central (CBDC).

Segundo Kiyosaki, o anúncio do lançamento eminente da CBDC chinesa é bom para o Bitcoin, anunciando que vai expandir seus fundos em BTC, apostando em valorização a partir da implantação do yuan digital.

O anúncio da China de uma criptomoeda do governo hoje é uma boa notícia para o Bitcoin. Preferia ter Bitcoin do que criptomoeda de vigilância falsa do governo. Vou comprar mais Bitcoin.

O otimismo da celebridade financeira com o Bitcoin vem de longa data, mas só agora esteve associado ao lançamento da mais aguardada CBDC do mundo, pela China.

Diferente da CBDC chinesa, que responderá ao Banco Central do gigante asiático, o Bitcoin é uma moeda descentralizada, com suprimento limitado e sem uma autoridade central, portanto inviolável e livre de manipulação por governos.

Em dezembro de 2020, Kiyosaki fez uma aposta correta sobre o preço do Bitcoin, dizendo que a criptomoeda chegaria a US$ 50.000 em 2021. A moeda já bateu nos US$ 62.000 neste ano e parte dos especialistas aposta em um pico de US$ 100.000.

Apesar do otimismo, ele também fez um alerta aos investidores do criptomercado. Diante da alta vertiginosa do Bitcoin nos últimos 12 meses, com a pandemia ganhando gravidade em todo o mundo, ele disse em setembro do ano passado que a aceleração das vacinas e o possível retorno à “vida normal” poderiam desencadear um crash para o Bitcon. Antes, em agosto, ele recomendou comprar BTC “antes da grande crise bancária”.

Nesta quarta-feira, a maior criptomoeda enfrenta uma correção de cerca de 3%, negociada acima de US$ 56.000. O Bitcoin tem enfrentado, nas últimas semanas, a resistência de US$ 60.000, para depois tentar vencer a máxima histórica em US$ 62.000. Apesar da correção, a maior criptomoeda fechou o mês de março com alta de 17%.

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