Como a inflação da Argentina está ajudando as altcoins e o mercado cripto
O analista e escritor do Cointelegraph, Marcel Pechman, explica como a inflação de 150% da Argentina está realmente ajudando o mercado de altcoins atraindo mais investidores.
No programa Macro Markets de hoje, o veterano do mercado de ações e analista da Cointelegraph Marcel Pechman começa analisando a inflação de 150% da Argentina, que prova que as pessoas continuam trabalhando e consumindo (de alguma forma) mesmo quando sua moeda local perde seu valor.
Qual é a lição aqui? Para começar, todo mundo quer dinheiro grátis. Isso explica por que altcoins e airdrops continuam a atrair atenção, independentemente de a maioria dos investidores acabar sendo não lucrativa.
Você pode pensar que esses investidores aprenderiam rapidamente a lição, mas na realidade, ocorre exatamente o oposto. Tudo que é necessário é uma nova estratégia de marketing – uma nova maneira de prometer dinheiro grátis – assim como os argentinos têm uma tendência a esquecer a bagunça que os governos causaram ao longo de 10 anos.
Para Pechman, a conclusão é: esqueça qualquer promessa de dinheiro grátis ou dividendos que não venham explicitamente da atividade econômica.
O próximo segmento do programa aborda o tópico mais amado pelos economistas: a curva de rendimento invertida. Este evento acontece quando os Tesouros de curto prazo têm retornos mais altos do que os de longo prazo, sugerindo que o Federal Reserve dos Estados Unidos prejudicará a economia.
De acordo com Pechman, isso é um indicador de recessão, mas historicamente, leva de seis a 36 meses para acontecer, então os traders devem evitar tal métrica. Aqueles que previram uma recessão 12 meses atrás viram o índice S&P 500 ganhar 15% e até mesmo o ouro acumular 8% de retornos, estavam apenas fazendo papel de bobo. Segundo Pechman, é estúpido apostar em uma crise, enquanto o banco central está adicionando liquidez.
É por isso que as políticas monetárias rígidas do Bitcoin são tão importantes. Portanto, quando você ouvir alguém prevendo o Bitcoin por US$ 100.000 até o final do ano, isso vem parcialmente da desvalorização do dólar americano. Pechman então prossegue para explicar por que o dinheiro que eventualmente fluirá para o Bitcoin (BTC) vem dos mercados de ouro, imóveis e títulos.
Por fim, Pechman mostra por que a aprovação do fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista é tão importante e essencial para uma corrida de alta de US$ 200.000.
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