ETF de criptomoedas da Hashdex supera expectativas e é um dos investimentos preferidos dos brasileiros

Segundo pesquisa da Big Data Smartbrain o ETF de criptomoedas da Hashdex é um dos investimentos preferidos dos brasileiros

A queda no valor do mercado de Bitcoin (BTC) e criptomoedas não assustou os investidores brasileiros que, apesar da baixa nos preços, estão investindo massivamente no mercado, como mostra um relatório compartilhado pela Big Data Smartbrain, com o Cointelegraph Brasil.

Assim, o estudo revelou quais form os ativos mais investidos pelos brasileiros e foi feito com base na plataforma de consolidação de investimentos da Smartbrain, que processa diariamente mais de 300 mil extratos de investimentos, somando mais de R$ 200 bilhões de patrimônio analisados.

Nos sistemas da fintech são observadas carteiras de investidores dos segmentos do varejo (uma participação de 20,05%), alta renda (45,59%), private (30,11%) e ultra high (4,24%).

Como a maioria dos investidores analisados são atendidos por assessores, consultores e gestores de patrimônio, o levantamento acaba refletindo as aplicações que foram mais indicadas por esses profissionais durante o período.

ETF de Criptomoedas entre os preferidos dos brasileiros

Segundo o relatório, em junho, o Ibovespa teve alta de 0,46% – muito abaixo do mês anterior, que chegou a 6,15%, batendo o recorde no ano. No acumulado de 2021, o Ibovespa fechou com alta de 6,54%. 

A Taxa Selic subiu 0,31% ponto percentual e chegou aos 4,25%, terceira alta consecutiva do juro básico da economia brasileira promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom do Banco Central). 

“Na B3, diversas empresas estão apresentando desempenhos positivos mesmo na crise, principalmente negócios de tecnologia, marketplaces e produtoras de commodities”, destaca o relatório.

Além disso, segundo a empresa, o ritmo de vacinação contra a Covid-19 segue avançando, e, apesar de todos os desafios, existem indicativos que no segundo semestre haverá uma parcela significativa da população imunizada, o que contribuirá para uma melhoria na economia. 

Em junho, o dólar comercial fechou em alta de 0,63%, cotado a R$4,9728. No acumulado do ano de 2021, a moeda teve queda de 4,13%. Já o Ifix – Índice de Fundos Imobiliários — fechou em -2,19% no mês passado, acumulando uma desvalorização de 4,02%, a maior do ano.

Este cenário ajudou a impulsionar o mercado de investimentos e, com ele, os novos produtos institucionais baseados em criptomoedas também ganharam impulso no país tornado-se um dos principais investimento dos brasileiros.

Ranking das ações favoritas em junho/2021:

TOP AÇÃO Rent. Mês (%) Rent. Ano (%) Rent. 12 Meses (%) Rent. 24 Meses (%) Rent. 36 Meses (%)
1 B3SA3 -4,37 -16,43 -4,51 45,07 171,78
2 HASH11 -13,01 início em 22/04/2021
3 BBSE3 -1,29 -20,72 -10,99 -15,96 23,62
4 VALE3 0,62 37,82 123,95 147,08 164,64
5 GGBR4 -10,07 22,98 89,96 102,06 127,01
6 BPAC11 -1,79 30,65 61,45 146,75 613,55
7 PETR4 9,52 7,33 41,14 13,66 88,13
8 MELI34 6,91 -12,82 40,51 início em 07/05/2019
9 BBAS3 -3,67 -14,50 5,43 -35,00 27,74
10 BBDC4 -2,78 4,76 40,21 -10,53 54,94

Fonte: Big Data Smartbrain

Investimentos

Ainda de acordo com o estudo a composição média das carteiras em junho sofreu algumas alterações, porém, de forma geral, os investidores mantiveram suas estratégias.

Os fundos multimercados continuaram com a maior participação, mas tiveram uma queda de 46,12%% em maio para 45,15% em junho.

A parcela de renda fixa – fundos dessa classe e títulos públicos e privados – representou 28,35% em junho, tendo uma leve queda em relação ao mês anterior. 

Por sua vez, a fatia de ações e fundos de ações, que tinham diminuído de abril para maio, teve um leve aumento no mês de junho, ocupando 14,54% das carteiras, em média.

Gráfico

Gráfico

Fonte: Big Data SmartBrain/ Obs: Ações = ações + fundos de ações; Multimercados = fundos multimercado com diversas estratégias e Renda Fixa= títulos e fundos da categoria.

Analisando este cenário o Cointelegraph conversou com Marco Castellari, CEO da Brasil Bitcoin que destacou um aquecimento também nas negociações de criptomoedas no mercado de varejo.

“O mercado de criptomoedas teve um grande aumento em seu volume nos últimos meses, o que fez o mercado ter mais liquidez, sendo um grande atrativo aos investidores institucionais. A pandemia foi um grande impulsionador desse fato, já que houve uma aceleração na digitalização das finanças e as criptomoedas foram utilizadas como válvula de escape em relação à impressão descontrolada das moedas fiduciárias como Dólar, Euro e o Real.”, disse.

Para efeitos de comparação, em 2019 a Brasil Bitcoin negociou aproximadamente R$ 80 milhões de Reais, em 2020 R$ 250 milhões, e em 2021, até Julho, mais de R$ 400 milhões de Reais.

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