Halving do Bitcoin encontra mais força em desemprego e dívida pública
Cenário atual no Brasil favorece o bitcoin halving. Em meio ao recorde de desemprego e dívida pública alta, a população começa a questionar o papel do dinheiro e da política monetária do Banco Central. Nos EUA, FED passa pelo mesmo problema.
O Bitcoin está desempenhando um papel excelente durante a atual pandemia provocada pelo novo coronavírus.
Na comparação com o Real, não há dúvidas sobre a superioridade do Bitcoin.
Isso porque a criptomoeda saiu de R$ 28.800,00 no começo de 2020, para alcançar mais de R$ 50.000,00 no início de maio.
Além disso, nada indica que o Real vai recuperar o valor de mercado ainda em 2020.
A crise econômica provocada pelo COVID-19 gerou desemprego recorde. Some-se isso ao fato de que a dívida pública brasileira está altíssima e o BACEN não dá mostras de parar de injetar dinheiro na economia.
Todos esses fatores estão criando dúvidas quanto ao papel do BACEN e do governo na desvalorização do Real e impulsionando as pessoas a acompanhar o Bitcoin halving.
Brasil em crise
Os dados referentes ao panorama do Brasil durante a pandemia são avassaladores.
De acordo com o relatório do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), o Brasil enfrentará a seguinte situação até o final do ano:
- Retração do PIB em 3,5%
- Recuo de 4% no consumo das famílias
- Gasto de R$ 98 bilhões em auxílio-emergencial
- R$ 51 bilhões de auxílio-desemprego
- Desemprego de 17,8%
Desemprego e dívida pública
A perspectiva econômica é extremamente negativa. Haverá desemprego em excesso e grande dependência da população vulnerável aos auxílios governamentais.
Ainda nessa linha negativa, é possível notar aumento considerável na dívida pública brasileira.
Isso porque, de 75,8% do PIB em dezembro de 2019, ela poderá ultrapassar 90% do PIB em dezembro de 2020.
Deste modo, o crescimento da dívida pública aumenta a preocupação externa com insolvência.
Vale ressaltar que a agência Fitch acaba de colocar a nota de crédito do país em perspectiva negativa.
BACEN e a injeção de liquidez
Toda a situação relatada tem um ingrediente “extra” importante: a injeção de liquidez na economia brasileira.
O BACEN vem injetando trilhões de Reais na economia para conter os efeitos da crise.
Dessa maneira, a instituição ativou diversos mecanismos para reduzir os compulsórios e aumentar o crédito no mercado.
Embora a ação pública seja necessária, há receio de que essa situação vá causar um caos econômico no futuro próximo.
Assim, o risco de aumento da desvalorização do Real é alto.
Halving do Bitcoin se beneficia da situação
O cenário de incerteza é geral.
Nos EUA, o FED passa por questionamento semelhante ao BACEN no Brasil, já que também está “imprimindo dinheiro”. Lá, também há preocupação com o crescimento da dívida pública, que já bate nos U$ 25 Trilhões.
Tudo isso é favorável ao Bitcoin, de certa maneira.
Com o Bitcoin halving se aproximando, o interesse na criptomoeda vem crescendo consideravelmente.
Inclusive, o Bitcoin halving vem sendo pesquisado como nunca antes na história dos mecanismos de pesquisa.
Apesar dos temas parecerem desconexos, a atuação dos Bancos Centrais, o crescimento do desemprego e o crescimento da dívida pública possuem uma ligação: todos esses fatores geram dúvidas na cabeça das pessoas.
Assim acontece porque as moedas fiduciárias passam por enorme desvalorização, que parece se acentuar com a dívida pública e a impressão de dinheiro.
Além disso, com o desemprego, todos começam a questionar as políticas públicas aplicadas pelos Bancos Centrais.
É por esse motivo que o Bitcoin halving se torna cada vez mais atrativo para o público geral.
Enquanto as pessoas estão procurando investimentos para proteger o seu patrimônio, a crise se transforma na tempestade perfeita para o Bitcoin, cujo valor geralmente se beneficia próximo ao halving.
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